Matheus vezes 400
2010-03-29 às 17h37
Mais de 600 atropelamentos que provocaram oito mortos foram registados desde o início do ano pela PSP, que realiza até maio uma operação nacional para diminuir o número de atropelamentos, segundo dados hoje divulgados pela Polícia.
Mais de 600 atropelamentos que provocaram oito mortos foram registados desde o início do ano pela PSP, que realiza até maio uma operação nacional para diminuir o número de atropelamentos, segundo dados hoje divulgados pela Polícia.
Segundo a PSP, entre janeiro e março registaram-se 636 atropelamentos, tendo o maior número acontecido ao longo deste mês (216), apesar de não se ter verificado qualquer vítima mortal. Em janeiro ocorreram 208 atropelamentos que provocaram três mortos, número que sobe para cinco em fevereiro, quando a PSP dá conta de 212 atropelamentos.
Para inverter a tendência de aumento do número de atropelamentos, que só no último ano provocaram um aumento de quase 36 por cento de vítimas mortais relativamente a 2008, a PSP realiza desde 01 de março a operação 'Pela vida, trave!', que se vai prolongar até ao fim de maio.
Num primeiro balanço, a PSP refere que nas três primeiras semanas da operação foram realizadas 996 ações, das quais resultaram em 2705 autos.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) detetou também 199 condutores que desrespeitaram o sinal vermelho, 16 que não pararam no STOP, 115 que não cederam passagem aos peões e 368 que estacionaram nas passadeiras.
Foram ainda detetados 1215 condutores que estacionaram o carro nos passeios ou em outros locais destinados à circulação de peões.
A PSP destaca 'pela positiva' o facto de março não ter tido qualquer vítima mortal por atropelamento, embora o número de atropelamentos e suas consequências quanto a feridos graves terem aumentado.
Segundo a PSP, 17 pessoas ficaram gravemente feridas em consequência de atropelamentos em janeiro, número que desce em fevereiro para oito e volta a subir para 20 em março.
Na operação da PSP 'Pela vida, trave!', elementos policiais à civil ou em viaturas descaracterizas, que normalmente não são usadas no âmbito de fiscalizações de trânsito, estão em locais estratégicos para controlar as infrações rodoviárias.
Segundo a Polícia, os agentes dão especial relevância ao desrespeito pelos semáforos e sinais de stop, excesso de velocidade dentro das áreas urbanas e utilização da passadeira, tanto pelo condutor, como pelo peão.
Desde 01 de março que tem sido 'aumentada a ação repressiva' da PSP, daí a colocação de brigadas à civil para controlar o comportamento dos condutores e peões, ao mesmo tempo que se têm realizado as tradicionais operações de fiscalização de trânsito.
Com esta iniciativa, a Polícia quer diminuir o número de mortos nas áreas urbanas em consequência de atropelamento e mostrar aos condutores e peões que os infratores têm de ser responsabilizados e adotar comportamentos de civismo.
Desde 2007 que a PSP verifica um aumento do número de mortos por atropelamento. Em 2007, morreram 35 pessoas vítimas de atropelamento, número que aumenta para 39 em 2008, registando-se a maior subida em 2009, quando morreram 53 pessoas.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
27 Março 2024
27 Março 2024
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos.
Deixa o teu comentário