Coligação PSD - CDS/PP volta a unir forças para disputar autárquicas em Famalicão
2021-04-08 às 07h00
Webinar sobre a crise pandémica na actividade das empresas lançou pistas sobre o pós-Covid-19. Novo tempo será de reindustrialização e de grandes mudanças no mundo do trabalho.
O investigador e gestor Francisco Figueira de Lemos antevê o período pós-Covid como um tempo de “declínio da velha economia” e de “reindustrialização”, onde sobressairão “mais produtos e serviços na área da saúde”, o comércio online e o aumento dos gastos digitais. A observação foi feita no webinar ‘A crise pandémica na actividade das empresas’, realizado ontem pela Associação Comercial de Braga, em parceria com a Clementino Cunha – CCM Advogados.
“Um novo desenho urbano” emergirá também, questionando o investigador na universidade sueca de Uppsala que “novo e reforçado papel podem ter as cidades do Quadrilátero Urbano” do Minho, sendo certo que, no pós-covid haverá “maior preponderância dos governos municipais”, a par de “um menor fluxo de bens e pessoas”.
Haverá igualmente “grandes mudanças ao nível da protecção do trabalho” e políticas mais keynesianas, de que é exemplo o Plano de Recuperação e Resiliência.
Numa videoconferência sobre “temas complicados e indesejados”, Clementino Cunha defendeu que os empresários devem preparar-se para manterem as suas empresas vivas no actual contexto de crise provocada pela pandemia, nomeadamente através do “controlo da gestão”.
Neste webinar, o director geral da ACB, Rui Marques, criticou a actuação do Estado nos Planos de Recuperação de Empresas (PER), ao ser “pouco flexível” enquanto credor, dificultando a viabilização de empresas em dificuldades.
O director geral da ACB entendeu ainda que o Estado deveria criar mecanismos de apoios específicos de apoio a empresas que vêem os seus PER aprovados, mas que não conseguem ultrapassar a desconfiança do mercado.
O jurista Francisco Ramos reconheceu alguma “rigidez legal do Estado” na avaliação dos PER, mas defendeu que as maiores dificuldades com que as empresas em processos de recuperação sentem é nas negociações com os bancos. “Nos PER há uma dependência excessiva dos bancos”, apontou este especialista, admitindo que é necessário “equilibrar o poder de alguns credores”.
Paula Santos, do departamento de Direito das Empresas na Clementino Cunha - CCM Advogados, considerou que os PER, na sua essência, são bons, mas que este instrumento de viabilização de empresas “está incompleto” por “não ter associada uma linha de financiamento público”.
21 Abril 2021
21 Abril 2021
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