Paulo Cunha foi ontem reeleito como presidente da Comissão Política Distrital de Braga do Partido Social Democrata. O eurodeputado famalicense apresentou-se face mais visível de uma lista única que se candidatou a estas eleições internas do partido, pelo que a vitória estava assegurada.
Mas questionado sobre se este facto - da lista única - demonstra acima de tudo a união do partido, Paulo Cunha é claro ao referir que os “consensos também se constroem”, ao mesmo tem que lembra que aquando do anúncio da sua recandidatura “houve indicações que podia aparecer outro projecto político, que é algo normal na vida dos partidos” e que sentiu a necessidade de “criar condições para uma candidatura abrangente, numa lista que cria a união no partido” e que, acima de tudo, “teve a capacidade de trazer de volta à vida partidária figuras do partido, como Miguel Macedo” que considera um “verdadeiro reforço para esta equipa, que tem a ambição de ganhar eleições autárquicas”, apontando desta forma o grande objectivo que a Distrital de Braga do PSD apresenta neste momento, já a pensar nas próximas Eleições Autárquicas, a realizar em 2025.
Paulo Cunha fez questão ainda de afirmar que a sua “candidatura foi sempre sobre a união de propósitos”, afirmando que é normal haver “opiniões diferentes e divergentes, mas considero que é sempre possível ultrapassar essas diferenças, em nome da união e objectivos comuns”.
Quanto às eleições nacionais, que confirmaram a reeleição de Luís Montenegro como líder do PSD, Paulo Cunha considerou que o actual primeiro-ministro é “alguém que os portugueses cada vez mais apreciam” lembrando que, enquanto líder, “sempre soube criar a união e chamar a si pessoas do partido e não só, também de fora do partido e da sociedade civil, até como independentes, para construir a união”.