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Pedalar pela justiça climática
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Pedalar pela justiça climática

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Pedalar pela justiça climática

Braga

2025-02-10 às 10h31

Joana Russo Belo Joana Russo Belo

Passeio de bicicleta deixa mensagem em defesa de valores ecológicos e sociais.

Citação

Pedalar pela justiça climática. Foi este o mote do ‘passeio-manif’ que partiu, ontem de manhã, da Avenida Central, e percorreu pontos de interesse ecológico e social na cidade, enquanto afirmava a importância da mobilidade activa para a liberdade, justiça territorial e para o clima.
“O Encontro pela Justiça Climática vem como uma proposta que surgiu nos encontros nacionais, com o intuito de criar encontros locais em várias cidades, como já aconteceu no Porto, para fortalecer os movimentos a nível regional e a nível local. Queremos criar uma oportunidade de fortalecer laços entre colectivos, de reflectir em conjunto questões e propostas de acção para nos mobilizarmos em defesa de valores ecológicos e sociais nas nossas localidades”, explicou Mi, um dos responsáveis pela organização a cargo da XR Extinction Rebellion Minho (Braga e Guimarães).

Para além do passeio de bicicleta, o encontro juntou uma série de associações na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, no sábado - entre elas, a Associação Famalicão em Transição; AVE - Associação Vimaranense para a Ecologia; Braga Ciclável; Metaterra; MUBi – Mobilidade Urbana em Bicicleta; Núcleo pela Justiça Climática UMinho; Observalícia; Rede para o Decrescimento; SOS Árvores Braga; The Future Design of Streets; UDCB – Unidos em Defesa de Covas do Barroso e XRPT - Extinction Rebellion Portugal - num debate com temas “como a mineração em Covas do Barroso, por exemplo, e a mobilidade urbana a nível da utilização de transportes suaves e bicicletas em vez da utilização dos automóveis, que são, extremamente, ineficazes para a cidade”.

A chuva matinal acabou por afugentar participantes, mas a mensagem foi transmitida da mesma forma, com Mário Meireles, da Braga Ciclável, o cicerone do passeio. “Entendemos que devíamos passar por alguns sítios que foram, ao longo dos anos da vida da cidade, uma luta pelas questões ambientais. Estamos aqui neste momento na Praça da República/Avenida Central onde, em 1994, foram aba- tidas várias tílias para se poder fazer o túnel por baixo e estacionamento, já por si só é simbólico”, sublinhou, dando conta dos restantes pontos do percurso, que incluíram as Sete Fontes, “que foi sempre uma luta da sociedade civil em concretizar como parque urbano da cidade”.

“Depois vamos passar por aquilo que será o Ginásio Supera, onde foram abatidas árvores e há uma linha de água que dizem que secou, mas quando lá passamos vemos que não é bem assim, e já está com impactos na zona do Areal, exactamente por causa dessa construção que teve uma forte mobilização dos moradores”, acrescentou. Grupo passou ainda na rotunda junto ao Melia “onde foram abatidas árvores para construir a ciclovia” e terminou o passeio, em Lamaçães, onde “há uma reivindicação da população para que a antiga Quinta da Arcela seja transformada em parque verde”.
Mário Meireles lembrou que “a população está sensível a estes temas” e “há muita sensibilidade para as questões ambientais, sobretudo para as zonas mais verdes a que é preciso dar resposta”. “Não podemos simplesmen- te pôr betão em cima e ignorar o que a população tem vindo a reivindicar”, frisou.

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