A presidente do Conselho de Administração da AGERE,Alexandra Roeger, garantiu ontem que o plano de segurança da água respondeu às necessidades da comunidade durante o apagão de segunda-feira.
Alexandra Roeger garantiu que Braga dispõe de reservas de água para muitas horas, mas a falha de electricidade durante cerca de 10 horas obrigou a fazer ajustes na rede de distribuição. “Nós temos reservas para bastantes horas mas tentamos reajustar alguns caudais para minimizar o impacto junto da comunidade. Tivemos problemas por falha de energia e tivemos que nos socorrer de geradores para manter a captação em funcionamento”, revelou Alexandra Roeger.
A responsável da AGERE garantiu que todos os depósitos tinham água suficiente, “mas tivemos que fazer algum raciona- mento para não deixarmos de fornecer água a locais mais vulneráveis, como os hospitais e às instituições que fazem hemodiálise. Tivemos bastante sucesso naquilo que foi esta gestão”.
Alexandra Roeger indicou que apesar do Hospital de Braga ter activado o plano de contingência, chegou a ser estabelecido um calendário de acções para evitar falhas no fornecimento de àgua à unidade de saúde.
“Tivemos uma capacidade de reacção rápida e eficiente”, admitiu a presidente do Conselho de Administração da AGERE.
A recolha dos resíduos sólidos também decorreu sem problemas. “A recolha de resíduos foi feita normalmente. Nós tínhamos capacidade em termos de gasóleo, para fazer o trabalho”, revelou Alexandra Roeger.
A principal dificuldade foi a falta de comunicação entre as várias equipas no terreno. “O problema maior foi a dificuldade das comunicações, Tínhamos equipas pelo concelho com as quais estava a ser difícil entrar em contacto”, revelou Alexandra Roeger. A AGERE pondera criar uma rede de comunicação entre as várias equipas para situações de emergência.