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Portugal quer atingir a meta de emissões zero em 2050

Braga

2020-07-05 às 12h03

Paula Maia Paula Maia

Ministro do Ambiente fala num investimento de 205 milhões de euros na aquisição de 709 autocarros a gás e eléctricos. Trinta e oito são destinados a Braga.

Citação

O ministro do Ambiente apadrinhou a apresentação das novas viaturas eléctricas que vão integrar as frota dos Transportes Urbanos de Braga, considerando que este é mais um passo para atingir, em 2050, a meta das emissões zero do que toca à mobilidade.
João Pedro Matos Fernandes diz que em Portugal está em curso “o maior investimento da Europa” na substituição dos autocarros a diesel por autocarros a gás natural ou, preferencialmente, eléctricos.
O ministro fala num investimento de 205 milhões, co-financiando pelo programa POSEUR destinado a 709 autoca- rros a nível nacional, 53 eléctricos e 156 a gás natural, sendo que a Braga cabe 38 destes autocarros, com o terceiro lote em falta já em fase de concurso.
“Esta é a prova de que o governo está a fazer um investimento muito grande na mobilidade colectiva, mas que o faz percebendo também o quanto as autarquias têm hoje na mobilidade como um todo um dos seus principais factores de acção e competitividade do seu próprio território”, adiantou o ministro do Ambiente.
Sendo os transportes responsáveis por 25 a 30% das emissões à escala global tendo sido Portugal o primeiro país do mundo a comprometer-se com a neutralidade carbónica em 2050, o ministro diz que há dois sectores que são “mais importantes que todos os outros” para alcançar esta meta: o sector electro-produtor, que deve chegar a 2050 com 100% da electricidade que consumimos proveniente de fontes renováveis, assim como o sector da mobilidade terrestre que deverá atingir emissões zero através da utilização de motores eléctricos.
“É este o nosso compromisso. Vamos conseguir se houver continuidade dos investimentos que estamos a promover e estabilidade regulatória”, assegura João Pedro Matos Fernandes, explicando que se o primeiro dos objectivos está relacionado com as empresas, no segundo caso “é um assunto do governo, das autarquias, das empresas mas, sobretudo, das pessoas e das famílias”, através das suas opções pessoais.
“É fundamental termos preços justos e baixos mas, ao mesmo tempo, equilíbrio económico-financeiro nestas empresas porque a degradação dessas condições leva, inevitavelmente, à degradação do serviço”, justifica o governante.
Para o ministro do Ambiente a mobilidade do futuro tem mesmo de ser “eléctrica, suave, activa” com as autarquias a assumirem um papel fundamental na concepção do espaço público que deve ser desenhado para todas as formas de mobilidade. E embora reconheça que a transição demore o seu tempo, “está a ser feita com grande compromisso por parte da maioria dos portugueses”.
Braga, como outra cidades, tem, segundo o ministro, uma tradição em explorar transportes municipais, mas esta não era, segundo João Pedro Matos Fernandes, “ainda uma tradição país fora”, esperando-se que “alguém resolvesse essa questão”.
“Foi por isso que não tivemos quaisquer dúvidas em consolidar as Comunidade Intermunicipais e as áreas metropolitanas como autoridades de transporte”, remata.

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