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2025-04-27 às 06h00
Presidente da República, que liderou comitiva portuguesa, considerou que o próximo conclave vai escolher entre “um Papa de transição” ou um líder da Igreja Católica “tão inovador” como Francisco.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou ontem que o próximo conclave vai escolher entre “um Papa de transição” ou um líder da Igreja Católica “tão inovador e tão de ruptura” como foi Francisco. Já o primeiro-ministro defendeu que o próximo Papa deve ser “alguém que é escutado”, enquanto o presidente da Assembleia da República disse esperar que os líderes políticos mundiais “sigam o exemplo do seu legado” e trabalhem para a paz.
“[Ou] é um Papa de transição, que aconteceu com João Paulo II e depois Bento XVI, ou é um Papa tão inovador e tão de rotura como Francisco. Normalmente não há dois seguintes a ser, mas pode ser que sim”, afirmou o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa falava em Roma, depois de marcar presença no funeral do Papa Francisco, que decorreu na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O chefe de Estado português considerou que “quem vai servir de eixo fundamental para ajudar as congregações vai ser um bocadinho a figura como o cardeal Parolin, que conhece todo o mundo, conhece todos os cardeais, conhece todas as escolhas de Francisco e conhece o pensamento de Francisco”.
O Presidente da República, que ficou sentado atrás do Presidente dos EUA e ao lado do Presidente da Polónia, afirmou que a presença de mais de uma centena e meia de delegações oficiais estrangeiras nas cerimónias fúnebres do Papa mostrou “como o mundo inteiro lá estava, a prestar homenagem a Francisco, à sua mensagem, à sua obra”.
Ajuda também a entender “o peso que tem, por um lado, a Igreja em todo o mundo, por outro lado, uma figura como um Papa que ultrapassa a dimensão da Igreja e que tocou a vida deles, politicamente, economicamente, socialmente, como tocou a vida de cada um de nós, afectivamente”, acrescentou.
O Presidente da República liderou a comitiva portuguesa que esteve presente nas cerimónias fúnebres do Papa Francisco. No Vaticano estiveram também o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
“Eu acho que é importante que a figura do Papa continue a ser de alguém que é escutado. Não basta falar, é preciso ser escutado, há uma grande diferença entre falar e ser escutado, e este Papa conseguiu, fruto da sua autenticidade por um lado, fruto da sua simplicidade por outro, da proximidade e depois do acolhimento que a sua palavra também encontrava”, afirmou Luís Montenegro, defendendo que é preciso “alguém que tenha esta capacidade, este impacto, isso constrói-se, às vezes não é fácil e não é imediato”.
Sobre a possibilidade de o próximo Papa ser um dos quatro cardeais portugueses que vão participar no conclave, o primeiro-ministro considerou que seria “uma grande notícia” e salientou que são todos “excelentes representantes”, mas não quis alongar-se em considerações.
Sobre o Papa Francisco, Luís Montenegro considerou que foi “uma figura ímpar” e salientou a “relação estreita” que tinha com Portugal, “que construiu, não era uma coisa que o tivesse acompanhado toda a vida, foi uma coisa que emergiu do seu pontificado e das suas visitas a Portugal”.
Já o presidente da Assembleia da República disse que o funeral do Papa foi um “momento de homenagem a uma figura única, que mereceu justo reconhecimento por parte de milhares de pessoas e também daqueles que têm o poder no mundo”.
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