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Prémio Eduardo Prado Coelho para Cristina Robalo-Cordeiro

Vale do Ave

2022-05-14 às 06h00

Rui Serapicos Rui Serapicos

Ensaio ’O véu de Maia - Relendo Almeida Faria’ escolhido por unanimidade pelo júri, para o prémio instituído pela Câmara Municipal de Famalicão e Associação Portuguesa de Escritores.

Citação

Cristina Robalo-Cordeiro foi ontem distinguida com o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. O júri foi unânime na escolha da obra ‘O véu de Maia – Relendo Almeida Faria’.
Ao agradecer o prémio a autora lembrou que Almeida Faria é um escritor com o qual ela mantém já há 40 anos “uma relação de subjugação e insubmissão”.

Cristina Robalo-Cordeiro disse na ocasião ao vereador Augusto Lima que instituir numa um prémio de ensaio é “homenagear a inteligência crítica”.
O vereador Augusto Lima, que abriu a sessão, revelou que no próximo ano a entrega do prémio deve ter lugar na Biblioteca Municipal, cujas obras de requalificação já deverão estar concluídas.?
O autarca garantiu que Famalicão é uma cidade “amiga do saber e da cultura”, lembrando além dos prémios literários também os valores atribuídos nos apoios aos estudantes do ensino superior. Na sessão, que durou cerca de uma hora no salão nobre da autarquia, o presidente da APE, José Manuel Mendes lembrou que aquele organismo vai em 2023 celebrar 50 anos de actividade, dos quais 30 em cooperação com o Município de Famalicão — neste prémio e também no Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco.

Referindo-se ao ensaio agora premiado, José Manuel Mendes garantiu que o júri tem total independência e competência.
“Não há sindicatos”, assegurou e vincou que o ensaio de Cristina Robalo-Cordeiro proporciona uma “leitura fecunda” de Almeida Faria.
Em representação do júri usou da palavra Cristina Mateus, que lembrou o percurso académico de Cristina Robalo-Cordeiro, desde o seu início, nos anos de 1970, ainda pautada pela corrente teórica do estruturalismo como chave de leitura, que evoluiu depois para ensaios que ao leitor oferecem interpretações com alcance psicológico, de modo a procurar “conhecer o âmago da imaginação”.

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