O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e a vereadora da Acção Social, Carlota Borges, reuniram ontem com os professores que dão, de forma voluntária, aulas de Língua Portuguesa a migrantes.
O projecto, já com dez anos, é uma das muitas formas de inclusão levadas a cabo pelo Município para acolher o cada vez maior número de migrantes.
Ontem, os professores João Guerreiro, Manuela Guerreiro e Maria Iracema Domingues, que estão no projecto desde o seu início, Maria Conceição Ferreira, Maria Fátima Bastos, Maria Fátima Talina, Maria Margarida Marques e Venina Bastos (a que se junta Ana Luís Novo, que não esteve presente) evidenciaram o crescimento do projecto, que tem recebido cada vez mais migrantes de diferentes nacionalidades e diversos perfis migratórios.
Este crescimento deve-se ao empenho e dedicação que professores voluntários depositam nas suas aulas, ensinando não só a língua, mas também a cultura portuguesas, refere uma nota da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
São aulas de partilha, que aproximam, que exponenciam relações e afectos, ajudando a combater o isolamento social e promovendo redes de apoio e amizade de quem fica na cidade.
Este ano lectivo de 2023/2024 iniciou em Outubro e finalizou em Junho, com cinco turmas a decorrerem na Escola Secundária de Santa Maria Maior e nos Serviços Sociais dos Trabalhadores Municipais de Viana do Castelo.
Nestas aulas, ao longo do ano lectivo, passaram 157 migrantes de 30 nacionalidades (UE, África do Sul, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Guiné Bissau, Guiné Conacri, Índia, México, Nova Zelândia, Paquistão, Reino Unido, Ruanda, Rússia, Senegal, Tunísia, Ucrânia, Venezuela).