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2020-07-01 às 14h58
Além da plataforma para a venda de livros, a Feira do Livro inclui uma programação cultural em formato streaming com vários passatempos que vão oferecer centenas de livros e conversas com autores como Richard Zimler ou Ildefonso Falcones.
Nem só de venda de livros é feira a Feira a Feira do Livro de Braga. Para este ano a organização preparou um programa eclético que pretende ir ao encontro das pretensões dos amantes do livro, mas também cativar potenciais leitores.
Assim, até dia 3 de Setembro está agendada uma programação com vários passatempos que incluem a oferta de centenas de livros. “São livros que vamos adquirir a este conjunto de li- vreiros e alfarrabistas que operam no nosso território”, adiantou a vereadora da Cultura, acrescentando que esta constitui mais uma ajuda económica a estes agentes.
As conversa com vários autores nacionais e internacionais em formato ‘streaming’ constituem outros dos pontos altos do programa delineado pela organização da Feira do Livro.
São 13 os autores que integram o programa, designadamente Ildefonso Falcones (4 de Julho), Richard Zimler (11 de Julho), Isabel Stilwell (18 de Julho), Afonso Reis Cabral (12 de Julho), José Luís Peixoto (21 de Julho), Karina Sainz Borgo (25 de Julho) ou Adriana Lisboa (26 de Julho).
“Creio que a Feira do Livro terá um conjunto de conversas muito interessantes que podem ser acompanhadas em ‘streaming’ em qualquer ponto do país ou do mundo e creio que isso é uma das circunstâncias mais interessantes que poderemos ver nesta feira, ou seja, não está circunscrita ao espaço físico onde decorria normalmente. Essas 13 conversas de um leque alargado de escritores e autores creio que serão motivos interessantes para poder acompanhar”, disse Lídia Dias.
A vereadora adianta que decorrerão algumas iniciativas presenciais “pontuais” como a que irá ter lugar nos Jardins do Museu dos Biscainhos e que requer inscrição prévia.
“Braga que afirmar-se como uma cidade da leitura”, disse Lídia Dias, um objectivo que pode traduzido na compra de livros nos livreiros e alfarrabistas da cidade para “uma maior capacitação e qualificação dos públicos”, embora considere que “ainda falta um caminho muito grande a percorrer” para que a leitura seja um “hábito totalmente enraizado entre as nossa comunidade”, caminho que está a a ser trilhado com o desenvolvimento do Plano Local de Leitura, iniciativa que envolve vários parceiros como a UMinho e a Biblioteca Lúcio Craveiros da Silva.
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