Exposição Encanto de Flor na Loja de Turismo de Valença
2023-02-12 às 06h00
No próximo dia 25, o projecto bracarense Bolha participa na primeira semifinal da 57.ª edição do Festival da Canção, com o tema ‘Sonhos de Liberdade’, da compositora Jacinta e com letra de Joana Gil. Música “forte e complexa” de olho em Liverpool.
É uma música “forte”. Que junta vários mundos a partir de uma harmonia e melodia complexas. E que no início até “se estranha, mas depois entranha- -se”. ‘Sonhos de Liberdade’ é o tema que o projecto bracarense Bolha apresenta, no próximo dia 25 de Fevereiro, na primeira semifinal da 57.ª edição do Festival da Canção, que conta com 20 autores à espreita de um bilhete para Liverpool, palco do Festival da Eurovisão 2023.
A banda - composta por Ana Gomes, Hugo Torres e Cristiano Martins - vai interpretar a canção da compositora Jacinta, com letra de Joana Gil, num convite que surgiu depois do prémio ganho com ‘Bailarina’, nos IPMA - International Portuguese Music Awards, em Abril, nos Estados Unidos.
“Quando criámos os Bolha, em 2020, na altura, a nossa primeira ideia foi criarmos um tema para o festival, surgiu a ‘Bailarina’, candidatámo-nos, mas não aconteceu e tudo o resto veio, curiosamente, levar-nos ao Festival da Canção, porque ganhámos o prémio, conhecemos a Jacinta, estávamos nomeados na mesma categoria e percebemos que ela e a Joana Gil vibraram com o nosso tema. A partir daí, ficamos com esta ligação profissional e desde logo surgiu a ideia da Jacinta como compositora e dos Bolha como intérpretes para o festival”, contou Ana Gomes, em entrevista à Antena Minho.
Desta empatia resultou ‘Sonhos de Liberdade’, canção inicialmente com 6,30 minutos, “encurtada depois para três minutos” para cumprir as regras estabelecidas pela organização.
“A Jacinta tinha uma obra que não tinha letra, com mais de seis minutos e a Joana Gil fez o árduo trabalho de encurtar e fazer uma canção. Depois entrámos nós, foi um choque inicial, porque foge da textura normal das canções”, explicou Ana Gomes, enquanto Hugo Torres lembrou que “o jazz da Jacinta é um jazz que não é tão audível”.
“Foi para nós uma aprendizagem, foi entrar no jazz mais técnico e esta canção representa para nós um crescimento brutal e também uma forma de ver as coisas daqui para o futuro totalmente diferentes”, sublinhou o músico, considerando que ao vivo a canção “ganha uma força totalmente diferente”.
“Não conheço nenhum projecto do Minho ou de Braga que tenha ido ao festival. Sei que a música não é minhota, é mais jazzística, mas vamos ouvindo uma, duas, três vezes, começamos a perceber e a música começa a apoderar-se do nosso corpo. Esta música tem esta potencialidade, no início até achamos algo estranho e aos poucos ela vai-se entranhando. É uma música forte, muito complexa”.
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