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2022-09-24 às 06h00
DESDE ABRIL, a Associação Centro Social e Cultural Luso-Ucraniana, sediada em Braga, já apoiou 191 refugiados ucranianos, num total de 59 agregados familiares, revelou ontem o padre Vasyl Bundzyak.
Entre Abril e Setembro, a Associação Centro Social e Cultural Luso-Ucraniana já apoiou 191 refugiados ucranianos que vieram para Braga. No início de Setembro, ainda estavam 130 a residir no concelho. Os números foram avançados pelo padre Vasyl Bundzyak, no decorrer de uma sessão em que o Município de Braga demonstrou solidariedade com a cidade ucraniana de Ivano-Frankivsk, com quem tem uma geminação desde 2017.
Vasyl Bundzyak especificou que o apoio dado pela Associação Centro Social e Cultural Luso-Ucraniana traduz-se sobretudo a nível de traduções, necessá- rias para tratar de questões relacionadas, por exemplo, com a segurança social, mas também prestou apoio a nível de alojamento e alimentação.
Os 191 deslocados foram os que receberam apoio desta associação, embora o padre, que também é mediador intercultural e municipal da Comunidade de Leste em Braga, refira que poderão ter vindo para Braga mais refugiados, mas que não passaram por esta associação.
“Fazemos a monitorização constante dos números, para percebermos quem chega e quem regressa à Ucrânia”, referiu, contando que foi no início de Maio que chegaram os primeiros 150 deslocados devido à guerra, 53 crianças e 87 adultos. Em Junho a lista tinha já 153, dos quais 71 crianças e 82 adultos. No início de Setembro eram 130 os ucranianos que ainda permaneciam em Braga, onde continuam a ser apoiados no seu processo de integração. Vasyl Bun- dzyak realçou, aliás, a importância da comunidade ucraniana radicada em Braga que apoiou os deslocados que foram chegando, promovendo a sua integração.
Como já o tinha feito anteriormente o cónego Roberto Mariz, presente na sessão, também o padre ucraniano recordou que a solidariedade de Braga para com a Ucrânia “não é recente” e já existia antes da invasão russa. Apelou ainda à manutenção do apoio humanitário, sobretudo com a cidade de Ivano-Frankivsk, localizada no Oeste da Ucrânia, também ela muito procurada por deslocados. Foram cerca de 35 mil os ucranianos deslocados que foram para Ivano-Frankivsk em busca de um recomeço de vida.
A iniciativa decorreu no Centro de Juventude, em parceria com a Embaixada da Ucrânia em Portugal e a Associação Centro Social e Cultural Luso-Ucraniana.
Na sessão interveio o secretário-geral do Conselho Municipal de Ivano-Frankivsk, que deu nota de que a cidade regista 69 mortes devido à guerra, tendo ainda 20 cidadãos que estão presas na Rússia.
Também Inna Ohnivets, embaixadora da Ucrânia em Portugal, agradeceu o apoio de Braga à Ucrânia, destacando que “o povo português tem o coração aberto à Ucrânia” e que o nosso país deu “um acolhimento maravilhoso aqueles que tiveram de fugir da guerra”. Agradeceu em especial ao presidente da Câmara de Braga e considerou que a geminação de Braga e Ivano-Frankivsk “é um exemplo de cooperação frutífera”.
Carla Sepúlveda, em representação da Câmara de Braga, aproveitou para agradecer às empresas e cidadãos que colaboraram com a ajuda humanitária enviada para a Ucrânia, com os cinco autocarros que foram à fronteira da Polónia buscar refugiados, e também aqueles que estão envolvidos no acolhimento dessas pessoas em Braga. A vereadora deixou ainda uma palavra de especial apreço aos agrupamentos de escolas pela boa integração das crianças ucranianas.
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