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2025-04-17 às 06h00
Descanso da voz, não falar alto, não gritar e evitar fumar ou consumir álcool foram alguns dos conselhos dados pela equipa médica do Serviço de Otorrinolaringologia da Unidade Local de Saúde (Hospital) de Braga no Dia Mundial da Voz (16 de Abril).
A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga (Hospital), realizou ontem rastreios de avaliação vocal. O evento pretendeu assinalar o Dia Mundial da Voz (16 de Abril).
A iniciativa promovida pelo Serviço de Otorrinolaringologia teve como finalidade sensibilizar a população para a importância da saúde vocal e da detecção precoce de alterações na voz.
“O principal objectivo é fazer a detecção precoce de patologias que possam envolver as cordas vocais e o aparelho laríngeo. Normalmente este tipo de rastreios é também para enfatizar a importância que a voz tem na vida das pessoas e, sobretudo, para alertar as pessoas que quando têm problemas de voz devem sempre fazer uma avaliação por um otorrinolaringologista, para descartar patologias que possam ser tratadas ou preveni-las”, indicou Cátia Azevedo, médica da Consulta da Voz e da Disfagia da ULS Braga.
As doenças da voz afectam, essencialmente, os profissionais, como actores e cantores e doentes com factores de risco, como por exemplo os fumadores e consumidores de bebidas alcoólicas.
São cada vez mais as pessoas que procuram ajuda especializada. “É cada vez mais frequente as pessoas procurarem a nossa ajuda de uma forma mais precoce, mas a verdade é que continuam a existir muitos doentes com a patologia benigna, quer com a patologia maligna. Devem ser pelo menos avaliados por um otorrinolaringologista”, frisou a médica Cátia Azevedo.
A terapeuta da fala, Mónica Valinho aconselhou alguns cuidados a ter no dia-a-dia com o aparelho vocal.
“Acima de tudo, as pessoas devem manter uma boa hidratação do aparelho vocal. Devemos falar com calma e não elevar muito o nosso tom de voz, não devemos andar a gritar ou a pigarrear (fazer sons com a garganta). Os hábitos tabágicos e etílicos devem ser eliminados. Também não devemos ingerir bebidas muito quentes ou muito frias. Todos estes cuidados ajudam a manter a nossa voz saudável”, considerou Mónica Valinho.
A especialista acrescentou que “a população ainda não valoriza assim tanto a voz, a não ser quando tem os devidos problemas. Poucos estão sensibilizados para uma forma preventiva”. Dois dos participantes no rastreio foram unânimes em considerar os rastreios como muito positivos.
Manuel Gomes Silva, da freguesia de Panoias, frisou que o rastreio, que consistiu na introdução de um tubo com câmara pelo nariz até à laringe, não custou muito.
“Eu fui operado e tinha dúvidas se estava tudo bem. Fiquei com uma lesão na língua. Saio daqui satisfeito porque felizmente não tenho nada. Saio daqui muito satisfeito e fui muito bem atendido”.
Opinião idêntica teve João Abreu, residente na freguesia de S. Victor.
“Foi muito fácil fazer este rastreio. É muito importante ter à nossa disposição este serviço. Vim cá tirar algumas dúvidas e fui bem atendido”, revelou João Abreu.
Os utentes receberam desdobráveis sobre os cuidados a ter e, em alguns casos, foram feitos relatórios para enviar aos respectivos médicos de família.
Entre as principais causas de doenças da voz estão a Laringite (crónica ou aguda), o Refluxo Faringo-Laríngeo (presença de ácido do estômago na garganta), a Paralisia das Cordas Vocais ou os Espasmos das Cordas Vocais.
19 Maio 2025
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