Vila Praia de Âncora assinala centenário
2021-05-24 às 10h14
Escola Profissional de Braga preparou 30 alunos para serem árbitros no XII Torneio de Jogos Romanos de Tabuleiro. A estes alunos juntaram-se ainda os jovens do Centurium d’Elite, que já participaram na edição online do ano passado.
Com uma “parceria para a vida”, a Escola Profissional de Braga (EPB) e o Centurium juntaram-se mais uma vez para fazer acontecer o XII Torneio de Jogos Romanos de Tabuleiro. Para além de participar com alunos nos jogos e no Concurso de Melhor Tabuleiro, a EPB preparou 30 árbitros para gerir o torneio. A estes alunos juntaram-se alguns jovens do Centurium d’Elite, que já vivenciaram a experiência do formato digital o ano passado. Com um “papel fundamental” na concretização do torneio, os 30 árbitros tiveram formação. “Temos um Grupo Curricular de Ciências Exactas, coordenado pela professora Helena Oliveira, que criou uma bolsa de árbitros e onde foram preparados, ao longo de várias semanas”, contou Natália Rebelo, da direcção pedagógica da EPB, destacando aqui também a participação de 11 alunos em todos os jogos, tendo a escola ficado em 1.º lugar em todos os jogos no segmento Secundário.
A adaptação ao formato digital foi “muito simples”. Natália Rebelo lembrou que a EPB é uma escola muito direccionada para a tecnologia. “Já a transição para o ensino online não foi para nós complicada, a não ser em termos sociais e emocionais, porque estamos muito aliados às tecnologias e recorremos muito às tecnologias no dia-a-dia”, informou a também professora, garantindo que os árbitros se ambientaram facilmente à função. “Disponibilizamos salas para estarem à vontade e também toda esta logística foi muito interessante. Tivemos sempre um árbitro a mexer as peças dos jogadores e outro a tomar nota da ficha e correu tudo muito bem”, garantiu Natália Rebelo, referindo que o feedback da organização não podia ser melhor. “Todos os alunos e professores se implicaram bastante e fazemos também um balanço excelente”, assumiu.
Já o ano passado integraram o torneio e foram os árbitros do “grande desafio” que foi o primeiro torneio online em plena pandemia. Os jovens fazem parte do Centurium d’Elite e este ano voltaram também a assumir o papel de árbitros.
Madalena Barbosa participou como árbitro da Centurium d’Elite pelo segundo ano consecutivo. “Este ano foi muito mais tranquilo, porque já tínhamos um ano de prática e foi mais fácil também de organizar e saber lidar com os jogadores”, confidenciou a jovem, que está a frequentar o 2.º ano do curso Treino Desportivo no Instituto Politécnico da Maia. Madalena assegurou que outro factor que “ajudou e muito” para que o torneio fosse “um sucesso” foi a participação dos árbitros da EPB. “Desta forma, foi possível dividir tarefas e estar mais focada, daí o sucesso da edição deste ano”, garantiu. Para além de colaborar com o professor que a ensinou e motivou a jogar os jogos romanos de tabuleiro no ensino secundário, Madalena assume esta experiência como uma forma de a ajudar a adquirir mais competências, sobretudo, na área da comunicação. “Pretendo continuar a fazer parte do Centurium d’Elite e evoluir cada vez mais como árbitra. Quero fazer parte deste pequeno grande projecto, porque acredito que vai evoluir e crescer muito, por isso, sinto-me orgulhosa em dar as primeiras pegadas neste projecto que será um grande projecto no futuro”, referiu.
André Valente, que também está no 2.º ano do Treino Desportivo do Instituto Politécnico da Maia, considerou a experiência “muito interessante”. O jovem estudante também foi árbitro na edição do ano passado e defendeu que “há sempre algo novo a cada experiência”. Para além da diversão, André destacou a vertente social do torneio, o conhecer pessoas novas e o adquiri novas competências, por isso, é um projecto “para continuar”.
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