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2023-03-21 às 16h40
Projecto Interreg Sudoe - Fleurs Locales incentiva a produção industrial e uso de plantas autóctones para manter a biodiversidade dos terrenos e conter a erosão. Projecto foi apresentado pela Escola de Ciências da Universidade do Minho.
O recurso à sementeira de plantas autóctones é essencial para manter a biodiversidade e conter a erosão dos solos. A conclusão foi transmitida, ontem de manhã, no Museu D. Diogo de Sousa, durante a apresentação do projecto ‘Flores para Recuperar o que é nosso - Sementes autóctones para a Biodiversidadade’.
O encontro foi promovido pela Escola de Ciências da Universidade do Minho em parceria com a Câmara Municipal de Braga, no âmbito do projecto Interreg Sudoe - Fleurs Locales’
O objectivo é incentivar o uso de sementes de plantas nativas nos jardins das cidades e estimular a produção de plantas autóctones.
“No nosso país não temos produtores de sementes de plantas nativas suficientes para suprir o mercado e também não temos um mercado muito exigente. Enquanto noutros países existem empresas que produzem sementes de plantas autóctones, existem também empresas que precisam dessas sementes para restaurar os ecossistemas”, disse Hernâni Gerós, investigador do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho .
Entre as vantagens do uso de sementes de plantas locais estão a adaptação ao clima local, a reconstituição do ambiente de forma sustentável e o aumento da biodiversidade.
“Ajudam, por exemplo, a segurar os solos nas vinhas de montanha. A lixiviação provocada pelas chuvas é minimizada quando existem plantas a segurar a terra. As plantas nativas estão adaptadas à região e às condições pedoclimáticas (condições de chuva, de humidade no solo, à intensidade luminosa)”, disse António Teixeira, outro dos investigadores do CBMA. As plantas autóctones ajudam ainda a prevenir a evaporação da humidade do solo.
Durante a manhã foram, ainda, abordados temas como a história evolutiva dos carvalhos, ecossistemas sustentáveis pela valorização da biodiversidade de plantas, restauro de pastagens com sementes de plantas autóctones, comercialização de sementes autóctones em Portugal, biodiversidade ao serviço dos cidadãos, e as plantas nativas nos jardins.
A tarde foi reservada para uma visita científica ao Parque das Camélias, onde a Câmara Municipal de Braga procede ao restauro ecológico através do uso de plantas nativas.
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