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2024-04-19 às 06h00
Rui Vieira de Castro propõe uma oferta mais articulada da formação superior em Portugal. Reitor da Universidade do Minho alerta que os estudantes são “bem rarefeito’.?O futuro das universidades esteve ontem em análise na Escola de Direito.
O reitor da Universidade do Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro, defendeu ontem, na Escola de Direito, “absolutamente desejável” o funcionamento em rede das instituições de ensino superior como forma de responder ao desafio futuro da carência de alunos.
No colóquio ‘50 anos de mudança e inovação: As novas universidades no contexto da democracia portuguesa’, o reitor da UMinho referiu que a região Norte conta com um número razoável de universidades e institutos politécnicos a escassas dezenas de quilómetros de distância entre si, os quais, por vezes, “estão em competição por um bem rarefeito: os estudantes”.
Num painel daquele colóquio que analisou “O estado da arte e o futuro próximo das universidades novas”, o reitor da Universidade de Aveiro, Paulo Ferreira, abordou também o desafio da captação de alunos, considerando que “a única dimensão de sustentabilidade das instituições de ensino superior é global, “transcende a dimensão portuguesa”, atendendo a que a população entre os 15 e os 24 anos de idade é de cerca de um milhão de pessoas.
No painel que juntou também as reitoras do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), Maria de Lurdes Rodrigues,?e da Universidade de Évora, Hermínia Vilar, o responsável máximo da UMinho considerou que “a inserção internacional” da sua instituição “não é ainda suficiente”.
Apontando outro dos desafios com que as chamadas universidades novas se confrontam, Rui Vieira de Castro alertou que “o estado de estagnação” em que a investigação científica se encontra actualmente em Portugal “tem de ser alterado” através do reforço substancial do seu investimento.
Por outro lado, o reitor da UMinho entende que “o projecto educacional da universidade vai ter de ser repensado” nos conteúdos de formação para se adequar “a complexidade das suas circunstâncias sociais e económicas”. Assim sendo, a formação não conferente de grau terá um papel cada vez mais relevante.
O seu colega da Universidade de Aveiro acrescentou que “a obsolescência do conhecimento é hoje muito mais rápida do que no passado”, pelo que a oferta das instituições de ensino superior terá de conter cada vez mais “formações de curta duração”, que respondam às necessidades de requalificação.
A reitora da Universidade de Évora enunciou como outro desafio próximo das universidades a formação do seu pessoal docente.
O colóquio sobre ‘As Novas Universidades no Contexto da Democracia’ decorreu durante dois dias, inserido nas comemorações dos 50 anos da UMinho, e foi organizado em colaboração com as universidades de Aveiro e Évora e o ISCTE.
16 Março 2025
16 Março 2025
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