Esposende debate gastronomia
2025-02-18 às 06h00
Rui Vieira de Castro aproveitou a presença do Ministro da Educação, Ciência e Inovação para apelar a uma maior celeridade na aprovação dos projectos de investigação. Atraso nos reembolsos torna as instituições financiadoras da inovação do país.
Reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, aproveitou a presença do Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, para reivindicar maior celeridade na aprovação dos projectos de investigação e inovação, assunto que, ao longo dos anos, se tem revelado “factor de grande constrangimento no desenvolvimento dos projectos em que a universidade está envolvida”.
“Não é razoável que projectos previstos para três anos de desenvolvimento, projectos de inovação repito, sejam aprovados dois anos e meio após a sua submissão, que, também nestes casos, a resposta aos pedidos de prorrogação se arraste para lá do razoável, ou que o atraso na resposta aos pedidos de reembolso torne as instituições de ensino superior financiadores da inovação no nosso país”, sublinhou.
Num longo discurso, o reitor sustentou que “o desenvolvimento do país, a melhoria das condições de vida das populações, o aprofundamento do sistema democrático, necessita de um sistema de instituições de educação superior sólido e coerente e de instituições de ensino superior fortes, capazes de perspectivar o seu futuro para além dos ciclos orçamentais anuais e dos ciclos políticos”.
No que diz respeito à revisão do Regime Jurídico das Instituições de Educação Superior (RJIES), Rui Vieira de Castro lamentou ter sido necessário esperar mais 12 anos “para que fossem apresentadas propostas concretas” e apela a que “se reflicta a ambição de fortalecer a posição internacional das instituições portuguesas”, que “se reforce a autonomia das instituições” e que “se clarifique a natureza do sistema”.
“Julgo que ninguém duvida da necessidade que o país tem de um subsistema universitário forte e de um subsistema politécnico também forte, o que está em causa é, pois, encontrar-se um desenho de um sistema que não induza uma diluição dos dois subsistemas. Não me parece credível a existência no nosso país de 30 universidades públicas”, frisou.
Explanando o projecto educativo que caracteriza a UMinho, o reitor recordou os investimentos feitos em 2024 - de cerca de 1,5 milhões, na requalificação dos espaços pedagógicos, “esforço” que continuará em 2025 com o “lançamento dos projectos de recuperação do Edifício do Castelo, onde ficará sediado o projecto da Escola de Formação Executiva, do Museu Nogueira da Silva e da Galeria do Paço”.
Na cerimónia, o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), Luís Guedes, aproveitou também a presença de Fernando Alexandre para afirmar que a proposta de revisão do RJIES “não é dos estudantes” e “é um reflexo da actualidade em que os estudantes são, muitas vezes, desconsiderados”, apelando a que se reconsidere a percentagem do corpo estudantil de 25 para 20%.
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