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Ricardo Rio defende construção pré-fabricada e modular para colmatar preços e falta de mão-de-obra
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Ricardo Rio defende construção pré-fabricada e modular para colmatar preços e falta de mão-de-obra

Braga

2025-05-05 às 06h00

Redacção Redacção

ANAFRE revelou que as autarquias têm muita dificuldade em conseguir empresas para realizar obras e que muitos dos concursos públicos ficam vazios. Ricardo Rio fala em “sinais alarmantes”, que podem pôr em causa prazos associados a fundos europeus.

Citação

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, deu conta de “sinais alarmantes” sobre as actuais condições de mercado, que podem pôr em causa o cumprimento de prazos associados a financiamentos a fundos europeus.
Declarações do autarca bracarense surgem em resposta ao alerta deixado pela Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que revelou que as autarquias têm muita dificuldade em conseguir empresas para realizar obras e que muitos dos concursos públicos lançados ficam vazios, sobretudo devido ao volume de empreitadas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Para mitigar os riscos de os concursos ficarem vazios, o presidente do município bracarense propõe a determinação de preços base acima dos valores de mercado, prazos de execução mais alargados e um prazo de pagamento não superior a 60 dias.

Defende também a adopção de sistemas de construção que não exijam especialização técnica significativa, ou seja, a aplicação de materiais correntes de mercado, evitando-se, assim, a rotura das cadeias de fornecimento e, sobretudo, o seu prazo de fornecimento.
Rio sugere ainda a adopção de sistemas pré-fabricados e/ou modulares, “o que reduz também, consideravelmente, a necessidade de subcontratação de mão-de-obra”, sublinhou em declarações à agência Lusa.
Jorge Veloso, presidente da ANAFRE, disse que a situação acontece principalmente em Lisboa e no Porto, embora esta falta de interessados também já se verifique noutras zonas, como a de Coimbra, onde é autarca.
“É muita obra que está aí para execução e as empresas não conseguem, porque estão muitas obras para executar ao mesmo tempo por causa do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sobretudo na área da habitação”, realçou, sublinhando que às vezes, dependendo do valor da obra, se conseguem fazer ajustes directos, mas, mesmo assim, não há empresas com capacidade suficiente para dar vazão a tanta obra que é necessária.
O autarca salientou que o problema já se verifica desde há algum tempo, embora se tenha agravado nos últimos meses, “com a pressa toda para gastar o dinheiro que está envolvido no PRR”.

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