Caminhada à Cascata da Candosa adiada para 8 de junho de 2025
2025-05-05 às 06h00
ANAFRE revelou que as autarquias têm muita dificuldade em conseguir empresas para realizar obras e que muitos dos concursos públicos ficam vazios. Ricardo Rio fala em “sinais alarmantes”, que podem pôr em causa prazos associados a fundos europeus.
O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, deu conta de “sinais alarmantes” sobre as actuais condições de mercado, que podem pôr em causa o cumprimento de prazos associados a financiamentos a fundos europeus.
Declarações do autarca bracarense surgem em resposta ao alerta deixado pela Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que revelou que as autarquias têm muita dificuldade em conseguir empresas para realizar obras e que muitos dos concursos públicos lançados ficam vazios, sobretudo devido ao volume de empreitadas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Para mitigar os riscos de os concursos ficarem vazios, o presidente do município bracarense propõe a determinação de preços base acima dos valores de mercado, prazos de execução mais alargados e um prazo de pagamento não superior a 60 dias.
Defende também a adopção de sistemas de construção que não exijam especialização técnica significativa, ou seja, a aplicação de materiais correntes de mercado, evitando-se, assim, a rotura das cadeias de fornecimento e, sobretudo, o seu prazo de fornecimento.
Rio sugere ainda a adopção de sistemas pré-fabricados e/ou modulares, “o que reduz também, consideravelmente, a necessidade de subcontratação de mão-de-obra”, sublinhou em declarações à agência Lusa.
Jorge Veloso, presidente da ANAFRE, disse que a situação acontece principalmente em Lisboa e no Porto, embora esta falta de interessados também já se verifique noutras zonas, como a de Coimbra, onde é autarca.
“É muita obra que está aí para execução e as empresas não conseguem, porque estão muitas obras para executar ao mesmo tempo por causa do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sobretudo na área da habitação”, realçou, sublinhando que às vezes, dependendo do valor da obra, se conseguem fazer ajustes directos, mas, mesmo assim, não há empresas com capacidade suficiente para dar vazão a tanta obra que é necessária.
O autarca salientou que o problema já se verifica desde há algum tempo, embora se tenha agravado nos últimos meses, “com a pressa toda para gastar o dinheiro que está envolvido no PRR”.
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos.
Deixa o teu comentário