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Rui Madeira: Braga precisa de crescer na economia cultural

Entrevistas

2016-10-22 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Rui Madeira revive, em entrevista ao Correio do Minho/Rádio Antena Minho, os 35 anos da Companhia de Teatro de Braga está a celebrar. O director, actor e encenador dá também a sua opinião sobre o futuro da Cultura no concelho. Defende equipamentos complementares ao Theatro Circo e a valorização de uma verdadeira economia cultural.

Citação

Rui Madeira revive, em entrevista ao Correio do Minho/Rádio Antena Minho, os 35 anos da Companhia de Teatro de Braga está a celebrar. O director, actor e encenador dá também a sua opinião sobre o futuro da Cultura no concelho. Defende equipamentos complementares ao Theatro Circo e a valorização de uma verdadeira economia cultural.

P - A Companhia de Teatro de Braga (CTB) nasceu como CENA no Porto. Valeu a pena a mudança para Braga?
R - Sem dúvida. Não que tenha algo contra o Porto onde vivemos quatro anos. Desde o início este projecto foi pensado para sair do Porto. A escolha teve a ver com o projecto artístico da CTB. Na ressaca do período revolucionário, queríamos ter outro olhar sobre a prática teatral, não centrada numa manifestação mais leve sobre a postura política dos artistas, mas num discurso de valorização o trabalho artístico.

P - Mas escolheram Braga porquê?
R - Porque tinha saído um estudo da primeira Comissão de Coordenação Regional sobre as capacidades das cidades do Norte. E todos os índices de desenvolvimento sustentável apontavam para Braga. É a partir desse texto que escolhemos Braga.

P - Tinham consciência de que era possível fazer um determinado tipo de teatro fora do Porto?
R - A maior parte dos projectos teatrais desse tempo sossobrou. Tínhamos consciência de que era um jogo arriscado.

P - Passados 35 anos, qual é a receita da longevidade da CTB?
R - A nossa postura de projecto artístico. Na altura fomos muito criticados dentro do sector. Achavam que nós nos vínhamos matar em Braga, uma cidade que tinha uma imagem que não é a de hoje. Era uma imagem reaccionária de uma cidade pequena e muito conservadora. A natureza do nosso projecto não era popular. Durante muitos anos fomos acusados de elitistas. Isso foi o que nos alimentou. Projectos que nasceram noutras cidades desvalorizando a criação artística a favor de uma ideia de animação cultural falharam a maior parte deles. O que nos manteve e o que nos valorizou foi sermos reconhecidos do ponto de vista nacional nos anos 80 e 90. Fazíamos coisas que só deveriam ser feitas nas grandes cidades.

P - Apesar disso tudo, e embora recuse o rótulo de companhia municipal, a CTB teve sempre suporte financeiro e logístico do Município de Braga.
R - Teria tudo contra a ideia de uma companhia municipal. Em Portugal as cidades não têm dimensão para terem companhias municipais de teatro ou orquestras municipais. A CTB é das companhias que tem menos apoio de uma autarquia. Não me cabe dizer quanto recebem as outras companhias, mas nós estruturámos o protocolo com a Câmara Municipal de Braga numa base: a Câmara deveria garantir 10% do financiamento que a CTB conseguisse. Mantemos para aí há dez anos 12 500 euros de financiamento camarário. Sempre nos batemos que cabe ao poder central garantir o financiamento do projecto e artístico e ao poder local garantir a infraestrutura.

P - Esse nível de financiamento camarária permite-lhe recusar indicações que venham do presidente da Câmara ou da vereação da Cultura?
R - Sempre digo que Braga é uma cidade de grande liberdade. Um projecto artístico precisa de liberdade para funcionar. Nunca, em nenhum momento, com Mesquita Machado ou com Ricardo Rio, houve alguma atitude nesse sentido. E não podia haver. Reconheço aos dois verdadeiro espírito democrático.

P - Assume que a CTB optou sempre por um tipo de reportório que não ia de encontro à expectativa da maior parte das pessoas e até do poder político?
R - Não sei. Nunca nenhum representante do poder político local fez qualquer referência sobre isso. A referência que a CTB tem dos poderes instituídos é ser sucessivamente reconhecida com uma das dez companhias mais financiadas. Chegámos aqui pela afirmação de um projecto artístico. Deu resultado a teimosia pela valia do nosso projecto. Numa cidade que estava a crescer, que estava a formar uma universidade, que tinha uma necessidade enorme de fixação de quadros, desenvolvemos o nosso projecto. Temos a presunção de termos o nosso projecto nesse caminho. Para uma cidade que está em crescimento não basta ter um grande espectáculo num dia, outro evento cultural noutro. A questão é se tem vida cultural, se tem condições para que as pessoas tenham hábitos culturais.

P - E hoje há vida cultural em Braga?
R - Se olharmos para os anos 80, há. Mas é preciso projectar a cidade para os próximos 20 anos. Nos últimos anos, Braga é a cidade que tem um rácio mais baixo do ponto de vista do orçamento municipal para a Cultura, comparativamente com outras cidades do Quadrilátero Urbano. É necessário valorizar a criação artística das cidades, criar uma economia cultural. Isso não se faz só com espectáculos ‘mainstream’. Isso faz-se com vida própria. Aí, Braga precisa de crescer.

P - O projecto Quadrilátero Urbano, na sua vertente cultural, cumpre papel de promoção da criação artística?
R - Não estou dentro do viver diário dessa estrutura. Já estive quando tive responsabilidades na administração do Theatro Circo.

P - Mas enquanto director da CTB?
R - O Quadrilátero Urbano é um instrumento político de grande alcance. Visto de fora, considero que para isso acontecer é necessário uma geração de autarcas e de políticas que alterem a vida administrativa do território. Enquanto não houver uma alteração da gestão do território é muito difícil alargar esse âmbito. As políticas culturais vêem-se em rede, com vasos comunicantes. Isso só funcionará quando as programações culturais forem coordenadas.

P - Isso implicaria, por exemplo, que víssemos mais a CTB em Barcelos, Famalicão e Guimarães?
R - A CTB tem um protocolo com a Câmara Municipal de Barcelos, visita Famalicão e vai a Guimarães. Fora do Quadrilátero Urbano, a CTB tem uma relação próxima com Vila Verde e Ponte de Lima. Mas isso é uma estratégia da CTB. O que se estava a falar do Quadrilátero Urbano era sobre o seu posicionamento estratégico como instrumento de política cultural alargada ao território. Isso ainda falta. A CTB não tem a presunção de ser uma companhia do Minho.

P - Mas ocupa um lugar que dificilmente será ocupado por outra companhia.
R - Isso não é problema. Pode aparecer outra companhia. Se a cidade de Braga tiver força para isso...

P - Distingue o que é animação cultural da criação artística e defende que é necessário projectar os próximos anos da vida cultural de Braga...
R - Durante vários anos, os prémios ‘A Nossa Terra’ colocaram a CTB na categoria das associações culturais. Eu recusei sempre e nunca lá pus os pés. A CTB é profissional, é uma pequena empresa, tem 22 pessoas a tempo inteiro e gera economia. Isto não pode ser entendido como uma associação cultural. Para o exterior, o que se deve valorizar é aquilo que é da ordem da criação artística. Sou contra a ideia de um diapasão por baixo que organize tudo pela mesma bitola.

P - De qualquer forma, houve uma evolução da vida cultural em Braga. A CTB tem a noção de ter formado públicos?
R - Tem. A CTB ajudou a formar públicos na justa medida que deu a possibilidade a pessoas de verem textos, espectáculos, autores que não conheciam. A CTB forma públicos no âmbito de projectos de formação.

P - O BragaCult?
R - Isso reverte a favor da CTB. Cria hábitos. Alarga o número de cidadãos que se habituam às coisas culturais e se habituam a ler os códigos da criação artística. Eu, sinceramente, detesto a ideia de que há um público da CTB. A CTB nunca fez nada para isso. Isso é considerar as pessoas um pouco estúpidas. As pessoas que vão às oficinas de formação e ao teatro estão mais capazes de ver espectáculos.

P - Daí terem insistido no projecto BragaCult?
R - Sim. Há vários projectos desta natureza. Investimos muito aí e os resultados têm sido fantásticos. Ainda há dias acabou uma oficina na CERCI Braga, com 30 miúdos diferentes. Estamos com uma comunidade de leitura de Jean Genet com 40 pessoas. Isso é muito importante para formar públicos, mas é diferente de dizerque a CTB tem um público.

P - Para os próximos 20 anos o que perspectiva?
R - Apesar do discurso para dentro da cidade, Braga é uma cidade com grandes capacidades e que pode medir os seus rácios de espectáculos e espectadores com todas as cidades portuguesas. Que cidade é que estamos a projectar? Como é que se vai administrar o território em 2030? Para a CTB, o que interessa é estar cá para discutir a cidade como a discute hoje.

P - Não consegue imaginar Braga em termos culturais em 2020 ou 2030?
R - Se quiserem uma projecção simples para 2020, acho que Braga deve começar a pensar em criar novos equipamentos complementares ao Theatro Circo. Do meu ponto de vista, o Theatro Circo não pode continuar a ter em cima dele uma pressão enorme da programação da cidade. O Theatro Circo precisa de aliviar essa programação e de se reorganizar. Esta sala fantástica que a cidade de Braga tem deve ser cuidada. Deve-se começar a criar também espaços funcionais em várias pontas da cidade, se quisermos dizer, na margem habitacional da cidade. Aí sim, estamos a falar de animação sócio-cultural. Hoje, falar de cultura é também falar de coesão social. Eu não quero uma cidade de guetos. Temos de ser contra muros na nossa própria casa. A cidade que eu quero é uma cidade onde a cultura, a criação artística e a animação sócio-cultural ajuda à coesão e aos hábitos de viver democrático.

P - Há uma centralização excessiva da programação cultural e de eventos no Theatro Circo?
R - Os responsáveis do Theatro Circo é que terão de o dizer.

P - O Rui Madeira é uma pessoa muito marcada em termos políticos. Tem o seu percurso, primeiramente mais militante no PCP e PS...
R - Onde fui militante foi no PCP. Deixei de o ser porque o PCP entendeu que não devia continuar a dar-me o cartão de sócio. Isso para mim não é qualquer problema. Devo dizer que trabalhei com o João Semedo, fui amigo e trabalhei com o Miguel Portas. Prezo a minha liberdade.

P - Esse seu posicionamento político poderia levar muitas pessoas a pensar que a mudança que ocorreu na gestão da Câmara Municipal de Braga, nas últimas eleições autárquicas, poderia levá-lo a outras paragens...
R - Esse é um exemplo prático da qualidade da democracia na cidade. Muitos amigos meus pensaram isso, sim. Eu nunca pensei. Pautei sempre a minha actividade profissional e as minhas responsabilidades por uma verdadeira noção de sentido público. Não sou uma pessoa muito propícia a consensos, sou sobretudo cioso dos projectos em que me meto e gosto muito da discussão. Isso levou-me a tornar claro ao presidente da Câmara da altura, muito antes das eleições autárquicas de 2013, que ia sair da administração do Theatro Circo no momento da saída de Mesquita Machado, fosse quem fosse o novo presidente da Câmara. Não tenho nenhuma saudade do Theatro Circo. O Theatro Circo foi um tempo.

P - A relação da CTB com a Câmara continua nos mesmos moldes?
R - Até podia dizer que é melhor. Eu explico: é melhor porque deixou de ser directamente com o presidente da Câmara e passou a ser com a Câmara. Houve momentos no tempo de Mesquita Machado em que não foi exactamente assim. Eu também tinha inimigos dentro do PS. Não sinto nenhuma diferença entre o tempo de Mesquita Machado e o tempo de Ricardo Rio. Tenho com os dois o mesmo tipo de relação. Sou amigo dos dois, posso dizer isso.

P - Há um reconhecimento da CTB a Mesquita Machado?
R - Isso é inegável. Seria contra a minha de ser e de estar, contra a postura da CTB, que não reconhecêssemos a importância de Mesquita Machado neste processo.

P - Recusa leituras políticas que elementos próximos da actual maioria que governa a Câmara de Braga possam fazer desta homenagem a Mesquita Machado um caso político?
R - Recuso isso liminarmente. Conhecendo eu como conheço os vereadores e o presidente da Câmara, isso é impensável. Deve-se à vontade política da Câmara de Braga, na década de 80, a vinda da CTB. Eu não me esqueço que, quando a companhia decidiu vir para Braga, algumas pessoas do PS foram dizer a Mesquita Machado: “Cuidado que esses gajos são perigosos comunistas!”. Eu não conhecia Mesquita Machado e ele disse-me: “Rui, eu não estou preocupado com isso. Estou é preocupado se a companhia cumpre ou não o seu projecto”.

P - Dão esse reconhecimento mesmo que Mesquita Machado não tenha sido um espectador da CTB?
R - Isso para mim não é importante. Não é isso que define um político. O que define um político são as suas responsabilidades políticas.

P - Nunca se preocupou não o ver na primeira fila do Theatro Circo?
R - Algumas vezes vi. Poucas. Posso dizer que, nos anos de Mesquita Machado e nos poucos anos de Ricardo Rio, há uma coisa em comum: a relação é simples, fácil e ágil. Isso é o que nos interessa. Não preciso de um presidente da Câmara que vá todos os dias ao teatro, que seja muito simpático. Fui dos poucos que disse que não é importante ter um secretário de Estado ou um ministro da Cultura, que o interessante são as políticas e que dinheiros as sustentam. A forma não me interessa, como não me interessa ter um grande intelectual como ministro da Cultura. Normalmente não são bons. Normalmente têm gosto e defendem o seu gosto. Isso é grave. Não tenho nada a dizer da relação com Mesquita Machado e com Ricardo Rio. A CTB tem 35 anos e sempre teve apoio do Ministério da Cultura, excepto num ano em que o Ministério quis pensar novas coisas. Nessa altura em que estávamos sem dinheiro, Mesquita Machado chamou-me para resolver o problema. Eu não lhe disse que precisava de mais dinheiro da Câmara, disse-lhe que podíamos criar um fórum de empresas que nos apoiassem. Esse fórum teve seis empresas. Isto vale a pena falar porque o ex-presidente da Câmara prestou-se a ir comigo a reuniões com essas empresas. A singela homenagem a Mesquita Machado é porque achamos que ele foi um parceiro importante na afirmação da CTB. Outras pessoas alvo da nossa homenagem são a Ana Bustorf, actriz fundadora da CTB e membro do nosso conselho artístico; o artista plástico Alberto Péssimo, que contribuiu muito para a requalificação dos técnicos do Theatro Circo; o Fernando Gomes, quadro do Theatro Circo, que se transformou como um dos mais reconhecidos técnicos de palco; o José Casimiro Ribeiro, antifascista, ligado à actividade cultural, produtor da CTB durante mais de doze anos; e o José Teixeira, pelas razões que todos conhecem. O próprio Jorge Palma é um amigo de longa data da CTB.

P - Falou do apoio do Estado. Como estamos em termos de apoio mecenático?
R - A CTB é hoje das companhias mais apoiadas. É apoiada em acordos tripartidos por quatro anos em que a Câmara de de Braga é parceira.

P - Modelo que pode ser repensado?
R - Está a ser repensado, o que para mim é um sinal não muito simpático. Uma companhia de teatro para viver em Braga tem de se organizar de forma diferente de uma companhia de Lisboa. Em Braga temos custos fixos muito maiores. Temos uma forte componente de relações internacionais. Não fomos informados pelo Governo que iríamos ter um ano zero em 2017. Quem foi informada foi a Câmara. Acho isto desagradável, porque demonstra uma atitude sobranceira do Ministério da Cultura. Eu não quero ter um ano zero. Isso limita-nos o trabalho de co-produção e os projectos candidatos ao Norte 2020. A CTB não vive de projectos pontuais. Este Governo disse que ia aumentar o apoio à Cultura.

P - Há um aumento do Orçamento de Estado.
R -Isso é uma falácia. Foi passar orçamento do Teatro D. Maria para o orçamento da Cultura. Foi aumentar a Opart (Companhia Nacional de Bailado e o Teatro Nacional de São Carlos). É também para a televisão. No âmbito do teatro ainda não vi esse aumento, é tudo ano zero, é o mesmo dinheiro. Já devia estar a trabalhar o que vou fazer daqui a dois ou três anos. É assim que se potencia o dinheiro do Estado.

P - E o mecenato?
R - A CTB é das poucas companhias fora de Lisboa e Porto que tem um histórico de mecenato. Antes desta crise, tínhamos quatro empresas. A crise criou problemas e ficou só a DST, que tem outro tipo de relação com a CTB. A relação com José Teixeira (n.r.: presidente do grupo DST) vem da formação da companhia no Porto. O José Teixeira era um espectador assíduo dos nossos espectáculos antes de virmos para Braga. É um grande empresário que tem dados exemplos fantásticos do que é a responsabilidade social de uma empresa perante a cidade. É, sobretudo, um grande amigo da CTB. Ver o crescimento do grupo DST ligado à Cultura é para nós um orgulho.

P - A Universidade do Minho tem uma licenciatura em Teatro. Com tem sido a relação da CTB com esse projecto académico?
R - Não tem sido. Também não privilegiamos isso. Temos relações com vários departamentos da Universidade do Minho, nomeadamente com o Instituto de Letras e Ciências Humanas, e com muitos professores. Temos um olhar muito duro sobre a formação teatral em Portugal: achamos que há cursos a mais, há para aí vinte e tal cursos, o que não é compaginável com as saídas profissionais. Se pensarmos que cada curso manda vinte e tal alunos para o desemprego em cada ano... Acho que muitos destes cursos universitários não são cursos de prática teatral. São cursos de reflexão, de análise estética. Isso também é importante. Se olharmos para a Europa, vemos que há muito trabalho de tese sobre as práticas das companhias de teatro junto das universidades. Eu defendo um modelo de ensino teatral muito ligado à prática teatral. Em Julho, fui convidado pela Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE) do Porto para dirigir um espectáculo com alunos. Vamos frequentemente às escolas. Faz sentido termos alunos que façam estudos sobre a nossa prática teatral, que façam crítica teatral? Sim, faz sentido. Eu sou do tempo em que os actores esperavam pela saída dos jornais para ler as críticas. Também sou do tempo em que os críticos escreviam sobre determinado espectáculo que, por determinada razão, até nem estreava (risos). Agora, os críticos que há não saem de Lisboa.

P - Estivemos a rever muitas memórias da CTB, mas a vida continua e a CTB está prestes a estrear nova produção, a sua 130ª produção...
R - Por aí se vê. Centésima trigésima produção em 35 anos... a média não é má. Vamos estrear ‘As Criadas’, de Jean Genet, e com essa peça acabamos o ciclo ‘Liberdade e Solidão’ que, nos últimos quatro anos, acompanhou a criação artística da CTB.

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