Depois de uma temporada com um do pior registo defensivo da história do SC Braga - 77 golos sofridos, 50 dos quais nos 34 jogos do campeonato -, um dos desafios para a nova época passa por melhorar consideravelmente essa tendência de consentir facilidades aos adversários.
Para já, numa amostra ainda muito residual, o registo está cem por cento limpo, sem qualquer golo sofrido e até com poucas ocasiões de perigo junto da baliza de Matheus nos dois jogos oficiais já realizados.
A oposição israelita, é certo, não representou dificuldades de maior ao SC Braga, mas não deixa de ser um dado relevante e ao qual, certamente, Daniel Sousa estará atento e que vem trabalhando nas últimas semanas, organizando estruturalmente a equipa por forma a que, em termos colectivos, não consinta tantas facilidades aos adversários e, por consequência, um elevado número de golos sofridos.
Ora, se as primeiras avaliações ficam um pouco condicionadas por essa frágil capacidade do Maccabi, a partir de amanhã já se poderá começar a ter uma noção mais real daquilo que é a competência do trabalho defensivo do SC Braga. Não sendo também uma equipa de topo europeu, o Servette tem claramente outros argumentos para pôr à prova não só o quarteto defensivo como sobretudo a organização colectiva da equipa sem bola ou no momento em que a perde.
Do lado contrário do campo, de resto, o acerto tem-se mantido, com a equipa a revelar a habitual capacidade e força ofensiva, já comprovada pelos sete golos apontados em apenas dois jogos oficiais.