O SC Braga volta amanhã a jogar o mítico Estádio Olímpico de Roma, que tem capacidade para mais de 70 mil espectadores e, apesar de não se esperar casa cheia, como ilustra a imagem ao lado, é um cenário bem diferente daquele que os guerreiros vão encontrar esta quinta-feira, em comparação com aquele 25 de Fevereiro de 2021. Na altura, em pleno período pandémico, as bancadas estavam vazias, um colorido bem diferente para a então segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa.
Os guerreiros traziam já uma derrota (0-2) da primeira mão, em casa, diante do conjunto italiano, então orientado por Paulo Fonseca e, na capital transalpina, Carlos Carvalhal (que era igualmente técnico do SC Braga na altura) promoveu até alguma rotação no onze, já pensando no desafio seguinte, para o campeonato, na Madeira, que se viria a disputar apenas três dias depois.
Assim, do actual plantel, sobram quatro nomes que também estiveram nesse encontro: Tiago Sá e André Horta, como titulares; Ricardo Horta como suplente utilizado e Matheus como não utilizado - 3-1 foi o resultado final, favorável aos romanos, que assim seguiram em frente, com um agregado de 5-1.
Ora, esse desfecho vai, de certa forma, ao encontro do histórico do SC Braga em Itália, contabilizando apenas um triunfo, um empate e cinco derrotas, embora uma delas tenha tido sabor a vitória.
O desafio desta quinta-feira é muito importante para o futuro de ambas as equipas nesta Liga Europa, quando faltam disputar nove pontos (três jogos). Ambas ocupam, neste momento, uma posição de play-off, embora os guerreiros estejam um pouco melhor, somando sete pontos, ocupando o 18.º lugar, em contraponto com os seis pontos dos romanos, que são 21.º classificados. Nenhum resultado será definidor, mas pode ter grande impacto.