Espólio do naufrágio quinhentista de Belinho em mostras
2021-01-20 às 06h00
É com "muita esperança" no controle da pandemia que os 1500 profissionais de saúde do Hospital de Braga que estão na ‘primeira linha’ do combate ao novo coronavírus começaram, ontem, a receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
Gilda Ribeira, enfermeira há 24 anos, 14 dos quais ao serviço no Hospital de Braga, recebeu, ontem, com “muita esperança”, a segunda dose da vacina contra a Covid-19. O sentimento é transversal a todos os profissionais de saúde que estão na ‘linha da frente’ do combate ao novo coronavírus. Para a médica pneumologista Lurdes Ferreira, que também completou o tratamento, “a vacina é segura e é a única forma que temos actualmente de travar a pandemia”.
A enfermeira Gilda Ribeiro e a pneumologista Lurdes Ferreira integram o grupo de profissionais que trava diariamente o combate contra a Covid-19 e, por essa razão, estão no ‘grupo de risco’, com prioridade na vacinação.
Já com a segunda dose da vacina administrada, a enfermeira Gilda confessa sentir interiormente “mais segurança”. “Estamos a viver uma situação muito má, mas esta segunda dose da vacina contra a Covid-19 traz-nos, sobretudo, esperança de que o cenário melhore no sentido de que a imunidade chegue o mais depressa possível”, afirmou.
“Nós, profissionais de saúde, sentimo-nos mais confortáveis porque a vacina dá-nos uma imunidade de quase de 95 por cento e portanto o risco de infecção é menor e, em caso de infecção, a situação não será tão grave”, disse a enfermeira, que considera a chegada da vacina uma grande “mais-valia”. “Agora, o ideal é que a vacina seja alargada a toda a população rapidamente, porque da maneira como a situação está neste momento, só a vacina é que nos dá alguma esperança”, frisou, apontando sentir um certo “alívio” na execução das suas tarefas laborais, mas também ao nível familiar.
Foi precisamente a olhar com “mais esperança” para o futuro, que a médica pneumologista Lurdes Ferreira recebeu também a segunda dose da vacina. “Completei o meu tratamento e é esperado agora que o meu organismo faça o resto, com a produção de anticorpos para que eu fique protegida contra o vírus SARS-CoV-2”, disse.
“Sendo profissional de saúde na área de pneumologia em que recebemos doentes respiratórios e em utilizamos técnicas que nos tornam grupo de risco, além de colaborarmos na ‘enfermaria Covid’, esta vacina dá-me a vantagem de estar protegida. Mas vou manter exactamente os mesmos cuidados como mantive até agora, porque a vantagem que vacina traz é a longo prazo”, sublinhou a médica. “É importante que todos se vacinem para que tenhamos a imunidade de grupo, mas sabendo que só daqui a seis ou oito meses é que poderá funcionar. De momento, a vacina por si só, não traz a segurança total, mas, sim, a esperança que daqui a uns meses possamos estar numa fase diferente de controle de pandemia”.
Indicando que a vacina é o melhor método para combater a pandemia neste momento, a pneumologista Lurdes Ferreira justifica com os resultados científicos já alcançados, como é disso exemplo um estudo recente do Hospital de São João, que verificou que 90 por cento dos profissionais vacinados, já tinham anticorpos”. “Eu confio 100 por cento na vacina”.
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