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Superar a deficiência através da dança

Braga

2018-04-26 às 06h00

Paula Maia Paula Maia

NEED FOR DANCE é o nome do projecto que agrega cidadãos portadores de deficiência onde a dança é utilizada para trabalhar as diferenças dimensões do ser humano de forma lúdica. O workshop que decorre ontem, na Avenida Central, é exemplo disso.

Citação

Destinado inicialmente a crianças dos três aos oito anos com necessidades educativas especiais e deficiências, hoje acolhe cidadãos de todas as idades com as mesmas características. O projecto NEEd for Dance demonstra que através da dança - e de outras actividades lúdicas - é possível trabalhar diferentes dimensões de uma forma divertida e integrativa. Isso mesmo ficou demonstrado no workshop de Dança Criativa que a NEE Cooperativa promoveu ontem, na Avenida Central, numa acção integrada no programa B de Dança com o qual o Município de Braga está assinalar o Dia Internacional da Dança, que tem como tema Dança para Todos.

Através da vertente lúdica trabalhamos todas as áreas de desenvolvimento, desde a área motora e cognitiva, a linguagem, a comunicação, a fala, entre outras, revela Raquel Cunha, mentora do NEEd for Dance e vice-presidente da NEED Cooperativa, acrescentando que o projecto assenta sobretudo na dança, mas sempre que temos oportunidade fazemos outras actividades lúdicas porque são as que eles são mais privados.

O NEEd for Dance, totalmente gratuito, nasceu como projecto individual em 2015. Sempre em crescendo, em 2017 foi criada uma cooperativa - a NEED Cooperativa, Cooperativa Naturalmente Especiais e Diferentes para pessoas com necessidades educativas e deficiências, suas famílias e cuidadores, integrando cidadãos de vários pontos dos distrito que participam em várias actividades lúdicas, onde sobressai a dança. A nossa intenção é que eles dancem sozinhos em palco para treinarem competências e ajudarem-se mutuamente, diz ainda Raquel Cunha. Os ensaios decorrem se- manalmente na sede da Associação Juvenil A Bogalha, mas o projecto chega já a outras instituições, uma espécie de actividade extracurricular, no CAO da IRIS (Instituto de Reabilitação e Integração Social) e na EB 2,3 Francisco Sanches. Alguns pais não tinham oportunidade de levar as crianças aos ensaios, diz Raquel Cunha, dando conta que a cooperativa tenta chegar a todas as pessoas com necessidades especiais.

Hoje são perto de uma centena os cidadãos portadores de deficiência envolvidos neste projecto e que, anualmente, participam em vários espectáculos de dança que já extravasaram as fronteiras do próprio concelho.
Presente neste workshop, a vereadora da Educação da câmara de Braga diz que o projecto constitui um exemplo de como se ultrapassar todas as barreiras, tentando debelar as dificuldades. Lídia Dias considera que se para qualquer um de nós subir e expor-se em placo é um acto de coragem, para estes cidadãos é muito mais pelas próprias limitações que possuem.

Neste projecto, a responsável da autarquia destaca as três forças que o sustentam. A primeira, a força dos seus mentores; a segunda, a força dos pais um exemplo extraordinário de resiliência e, por último, a força dos próprios participantes.

O projecto tem contado com o apoio da câmara de Braga.

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