“Conto com todos para que possamos ter um CEB cada vez melhor” foi um dos desafios lançados ontem por Nuno Cerca, o novo diretor do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho na cerimónia de tomada de posse, que contou com a presença do Presidente da Escola de Engenharia, Pedro Arezes, e dos restantes elementos da equipa diretiva e investigadores do Centro.
Eleito para um mandato de três anos, terá Ana Júlia Cavaleiro, Lígia Rodrigues e Lucília Domingues como diretoras adjuntas. A nova equipa, acrescenta Nuno Cerca, terá “muitos desafios pela frente”, nomeadamente reforçar a trajetória de excelência daquele que é o maior centro de investigação da Universidade do Minho.
Referindo-se ao CEB como “ponta de lança” da Escola de Engenharia, o presidente desta unidade da UMinho realçou o desempenho do Centro, o “elevado número de projetos” em que está envolvido e destacou também o facto de ser uma unidade de investigação “muito focada nos investigadores e em lançar configurações novas”.
Para o novo mandato que agora se inicia, a recém-eleita direção pretende, entre outras propostas, repensar a orgânica do CEB com o objetivo de promover uma maior participação dos doutorados nas atividades do Centro, melhorar condições de trabalho e recrutamento, incrementar a excelência das publicações científicas, estabelecendo prémios de mérito e apoio às melhores publicações, e fomentar a interação com o tecido económico e a sociedade.

Sobre o CEB
A atuar nas áreas da biotecnologia e bioengenharia para os setores ambiental, saúde, industrial e alimentar, o CEB – Centro de Engenharia Biológica é um dos mais dinâmicos centros de investigação do país e está integrado na Escola de Engenharia da Universidade do Minho.
Neste centro estão reunidos cerca de 400 investigadores de 20 nacionalidades, que realizam uma elevada atividade científica, refletida no número de publicações, 375 no último ano, em revistas internacionais de renome, bem como no elevado número de patentes obtidas, 28.
Desde 2002, o CEB tem obtido a classificação Excelente nas avaliações periódicas realizadas pela FCT, uma das principais entidades financiadoras de ciência do país. Arrecada, anualmente, uma média de 3 milhões de euros de financiamento.
A colaboração em projetos com empresas nacionais e internacionais também é um aspeto a destacar, sendo que mais de 50% das publicações têm coautoria internacional.