As três derrotas seguidas não esmorecem a confiança de Paulo Turra, antes pelo contrário, dão ao técnico uma vontade extra de mudar o rumo dos acontecimentos.
“Três derrotas são três derrotas, ainda para mais num clube como o Vitória. Mas vamos jogar como jogamos sempre: jogar para a frente. Estamos numa fase em que deixámos de nos preocupar com a parte física, de carga, e podemos evoluir para a parte mais táctica, com movimentações, e dar mais atenção às acções com bola”, referiu Paulo Turra na projecção do duelo desta tarde (18h), em Rio Maior, frente ao Casa Pia.
“O adversário tem as suas características. Empurra quatro jogadores para a frente na saída de bola. Vamos jogar com pressão, tentar forçar o erro, recuperar a bola no meio-campo ofensivo e ser verticais quando o adversário for atraído. Temos de ter passe interior, entre linhas, para efectivarmos o nosso jogo”, vincou Paulo Turra, que pediu aos seus jogadores para manterem “a convicção no trabalho”, até porque, até aos 80 minutos do jogo com o Portimonense, considera que os seus jogadores fizeram “uma belíssima partida”.
“É na dor que aprendemos e evoluímos. Espero que esses 10 ou 12 minutos finais não se repitam no futuro”, concluiu o técnico, que deseja oferecer como prenda do 101.º aniversário do clube uma viória, lembrando a época em que representou o Vitória SC, 04/05, que não começou bem e terminou com o regresso às provas europeias.