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2025-03-22 às 11h00
Encontro entre o sagrado e o profano, presente na produção artística mais recente de Giancarlo Pavanello, justifica a inclusão da exposição ‘Verbo Diviso’ nas Solenidades da Semana Santa dde Braga.
Porquê um artista agnóstico no programa cultural das Solenidades da Semana Santa de Braga? À pergunta responde Helena Mendes Pereira, a curadora da exposição ‘Verbo Diviso, uma tríade de Giancarlo Pavanello’, com a constatação de que o artista tem assumido, nos últimos anos, “um novo encontro: com o sagrado, com a fé, com a simbologia de vida de Jesus Cristo, com Deus”.
A proposta da primeira exposição da zet gallery para a programação cultural das Solenidades da Semana Santa foi, assim, bem aceite pela respectiva comissão organizadora.
“A par da espiritualidade, a arte e a cultura são o melhor para nos preparar para a celebração da Páscoa”, considerou ontem o presidente da comissão, o cónego Avelino Amorim, na inauguração de “Verbo Visivo uma tríade de Giancarlo Pavanello’
Este responsável apontou a iniciativa da galeria bracarense como mais um contributo para fazer da Semana Santa Braga um itinerário cultural que seja re- conhecido pelo Conselho da Europa.
Helena Mendes Pereira justifica ainda que as vias sacras de Giancarlo Pavanello, em destaque na exposição ontem inau-gurada, “são também espelho deste encontro e síntese da sua maturidade plástica e poética, propondo-nos uma leitura compassiva e aberta dos Passos de Jesus Cristo, que este período da Quaresma assinala, considerando a sua relevância para os ca-tólicos”.
O agnóstico Giancarlo Pavanello concebeu uma Via Sacra do Logos para celebrar o seu 80.º aniversário. Uma primeira versão pode ser apreciada na exposição ‘Global Visual Poetry’, organizada no Dicastério para a Cultura e a Educação, presidida pelo cardeal português José Tolentino Mendonça. Uma segunda versão pode ser vista agora na cidade de Braga.
A inauguração de “Verbo Vi- sivo, uma tríade de Giancarlo Pavanello’ contou com a apresentação de uma recente composição musical de Pedro Abrunhosa, criada especificamente para este momento, partindo do poema ‘Sexta Feira Santa’, do último livro do cardeal D. Tolentino de Mendonça.
A poesia visual presente na sua obra do artista Giancarlo Pavanello justificou a escolha das datas de inauguração e de fecho da exposição que reúne o seu percurso artístico, o Dia Mundial da Poesia e Domingo de Páscoa, respectivamente, associando assim as celebrações da arte e da fé católica.
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