O dérbi do Minho da 22.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol entre Vitória SC e SC Braga chega num momento de grande importância para ambas as equipas, que têm vivido uma época marcada pela irregularidade. Apesar de demonstrarem qualidade em vários momentos da temporada, tanto vimaranenses como arsenalistas têm sentido dificuldades em manter uma certa consistência exibicional.
A equipa de Guimarães ocupa um decepcionante 7.º lugar no campeonato, um cenário que aparenta estar aquém do potencial do plantel. A irregularidade defensiva tem sido um dos grandes problemas do Vitória SC, com vários pontos perdidos nos instantes finais dos jogos. Exemplos como os encontros frente a Sporting, Farense, Nacional, Estrela da Amadora e Boavista demonstram essa fragilidade, que vai custando caro na luta pelos lugares europeus.
O jogo deste domingo ganha assim uma importância acrescida, não só para aproximar o Vitória SC do top-5 da I Liga, mas também porque a próxima jornada reserva uma deslocação difícil ao Estádio do Dragão. Um triunfo no dérbi minhoto poderá ser fundamental para manter viva a esperança de alcançar as competições europeias.

Por sua vez, os arsenalistas encontram-se num duelo intenso com o FC Porto pela 3.ª posição do campeonato. Apesar de uma temporada algo irregular, o início de 2025 tem sido positivo para o SC Braga, que chega ao dérbi embalado por cinco vitórias consecutivas na I Liga.
Ainda que a inconsistência tenha sido um problema ao longo da época, a verdade é que a equipa bracarense está mais próxima dos seus objectivos do que o Vitória SC. A luta pelo pódio continua em aberto e um triunfo em Guimarães seria um passo importante para consolidar essa ambição.

Olhando para o percurso de ambos os conjuntos minhotos, fica claro que esta tem sido uma temporada de altos e baixos para os dois lados da batalha deste domingo. Tanto Vitória SC como SC Braga já tiveram bons momentos ao longo da época, mas a falta de regularidade tem sido uma constante, acompanhada por mudanças no comando técnico de ambas as formações (Carlos Carvalhal rendeu Daniel Sousa nos bracarenses, enquanto que Luís Freire é o 3.º timoneiro dos Conquistadores nesta temporada, depois das saídas de Rui Borges e, curiosamente, Daniel Sousa).