O campeonato fechou ontem à noite, na Pedreira, com Braga e Paços de Ferreira absolutamente definidos quanto a posições classificativas, mas com os guerreiros ainda em busca de melhorias de marca, para além de um embalo sempre desejável para uma final da Taça de Portugal, daqui por uma semana, que pode tornar ainda mais histórica uma época já de si notável, a vários níveis.
Para além da vitórias e dos vários recordes batidos, a noite foi perfeita pela gestão que proporcionou, seja pela dispensa de minutos a quem muito os merecia e não estava a conseguir obter, seja pela forma como permitiu o aquecimento dos motores para daqui a uma semana a jogadores que estiveram de fora nas últimas semanas.

Tiago Sá tomou um lugar na baliza, com Hornicek a entrar para os últimos 20 minutos. No meio, Al Musrati dispôs de uma hora para aquisição de ritmo, jogando ao lado de Pizzi, permitindo a André Horta descansar as baterias para o Jamor, tal como Iuri Medeiros. Na frente, Ricardo Horta e Bruma, depois de mais um brilharete, saíram mais cedo, para um ruidoso aplauso e para guardar algum gás para um desfecho de época que se espera de sonho.
Álvaro Djaló, uma das novidades, entrou a cem à hora, fazendo primeiro da noite, já depois de uma bola ao ferro atirada por Bruma.
Do lado contrário, foi um ex-SC Braga, Gaitán, a colocar a defesa arsenalista em algum sentido. O argentino também experimentou a sensação de acertar no poste, antes de Ricardo Horta fechar com chave de ouro mais uma temporada na Pedreira, após assistência de Bruma.

Não estava ainda concluído mais um festival de bola do capitão, que no arranque da segunda parte assistiu o recém-entrado Simon Banza para o terceiro e derradeiro golo deste campeonato, que testemunhou um SC Braga histórico a todos os níveis.
Segue-se a final da Taça de Portugal, no Estádio do Jamor, no próximo Domingo, diante do FC Porto, que pode coroar mais um belo capítulo na história dos Guerreiros do Minho.