É uma Noite Branca que também se faz de dia. Numa programação alargada a todos os públicos, idades e gostos. Ainda os bracarenses se recompunham da energia da primeira noite - que se prolongou até de madrugada - e já a cidade acordava para um novo dia recheado de actividades, que desde manhã fizeram vibrar Braga. Num evento pensado para conectar gerações, a arte e a expressão artística dão corpo a uma programação que tem também espaço para os mais novos, com espectáculos, circo, pinturas faciais e um micro-festival à volta da animação, com cinema em formato pequeno, jogos de rua e ilustração ao vivo, que decorre na Praça do Comércio, junto ao Mercado.
“Viemos, ontem [sexta-feira] ao primeiro dia da Noite Branca e hoje [ontem] viemos à manhã branca, como os meus filhos costumam dizer. É uma programação dedicada às crianças e acho importante que se envolva também os mais novos, é uma forma de estarem activos e em animação”, contou Marta Freitas, na companhia dos filhos de 7 e 10 anos, destacando a importância dos ateliers e da existência de um espaço dedicado às crianças.
“A Noite Branca é um evento que gostamos de vir e agora está diferente de há uns anos. Agora tem mais actividades, está mais disperso e consegue-se participar em várias actividades, há opções para todas as idades, o que é muito bom”, sublinhou.
Também Carolina Neiva fez questão de levar a filha de quatro anos até ao atelier de pinturas faciais, revelando ser já uma espécie de tradição na família: “no ano passado, já houve na Praça Conde Agrolongo e este ano procurei, porque a minha filha queria participar novamente nas pinturas faciais. Acho bem envolverem também os mais novos, até considero que deviam ter mais actividades para eles, esta zona de jogos é muito gira, mas podia ter, por exemplo, concertos para crianças”, sugeriu.
Já Sara Varanda é frequentadora assídua do Mercado Municipal e diz ter ficado “surpreendida” pela positiva com o espaço infantil da Noite Branca.
“Já costumo vir ao sábado e fiquei surpreendida com as actividades, não sabia que havia. Não tenho participado muito na Noite Branca, porque sempre achei que era uma programação mais direccionada para a noite e com crianças é difícil. Achava que era só para adultos e estou bastante surpresa. É muito bom que se alargue o programa a todas as idades e ao longo do dia, acho muito interessante”, destacou a bracarense.