Quem já participou classifica-a como “a semana mais divertida do ano” e as primeiras horas do Verão no Campus (VnC) na Universidade do Minho já começam a comprovar isso mesmo.
Vindos de todo o país e também de fora de Portugal, começaram ontem a chegar aos campi da UMinho jovens estudantes do 9.º ao 12.º anos para participar numa iniciativa que os vai colocar em contacto com a área de conhecimento que mais gostavam de experimentar. Chegam cheios de ambições e com as expectativas em alta.

“A minha irmã já tinha participado no Verão no Campus e aconselhou-me a vir. Tive conhecimento das actividades do VnC e das que vi foi esta que mais me chamou a atenção”, revelou Samuel Couto, um dos participantes do VnC, em conversa com o Correio do Minho. O futuro estudante da Escola Secundária Alberto Sampaio, em Braga, é um dos cerca de 20 participantes que integram o programa preparado pela Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas (ELACH). Aí, o dia de ontem foi dedicado a apresentações, visitas à escola e também a momentos de música onde os participantes foram brindados com uma actuação de estudantes da licenciatura em Música da UMinho.
Na parte da tarde o tempo foi de peddy-papers pelo campus de Gualtar, em Braga, ao mesmo tempo que se foram criando laços de amizade entre os participantes.

“Os meus colegas parecem todos muito fixes e tenho a certeza que nos vamos dar muito bem”, avançou Ianina Ivanova Luksha, que nasceu em São Petersburgo, na Rússia, e que está a estudar na Escola Santos Simões, em Guimarães. A estudante conheceu o Verão no Campus numa visita da UMinho à sua escola e ficou logo muito entusiasmada. “Estou a seguir artes, mas tenho experiência em línguas. Sei russo, inglês e português e estou muito entusiasmada por poder aprofundar os meus conhecimentos nessas e noutras línguas e culturas”, disse a jovem aluna de 16 anos que está em Portugal há mais de um ano. A estudante confidenciou ainda que aguarda com expectativa a actividade ligada à língua russa porque quer perceber a reação dos colegas ao aprenderem um pouco a sua língua materna.

Uma totalista em 16 edições

Chama-se Catarina Calheiros e é um caso de fidelidade ao Verão no Campus (VnC). A monitora do é estudante do 2.° ano do Mestrado em Educação com área de especialização em Educação de Adultos e Intervenção Comunitária na UMinho tem tantas presenças no VnC como o número de edições desta iniciativa, 16.
“Decidi inscrever-me como monitora do VnC porque a experiência adquirida é inestimável. Trabalhar como monitora permite-me desenvolver competências em diversas áreas, desde a liderança e comunicação até à organização e resolução de problemas”, começou”.

A monitora que iniciou a sua viagem no VnC enquanto participante disse ainda que “ao passar por diferentes escolas e institutos se consegue ver os cursos de outra perspectiva” e que isso a ajuda na função de colaboradora do Gabinete de Comunicação e Imagem da UMinho no seu trabalho de “embaixadora” da instituição nas visitas e presenças da instituição em várias escolas secundárias das mais diversas zonas do país que são realizadas ao longo do ano.
“O principal conselho que deixo aos participantes é que aproveitem estas oportunidades que lhes são dadas, tanto pelas amizades que criam, como o conhecimento que adquirem. Esta é uma oportunidade única. Digo-lhes também para que nunca desistam de lutar por aquilo que mais querem, e que se não deu à primeira tentativa irão aparecer mais oportunidades”.