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Utentes da I.R.I.S. dão nova vida a desperdícios têxteis
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Utentes da I.R.I.S. dão nova vida a desperdícios têxteis

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Utentes da I.R.I.S. dão nova  vida a desperdícios têxteis

Braga

2019-10-18 às 10h00

Isabel Vilhena Isabel Vilhena

Confeccionados pelas mãos dos utentes das IPSS’s como a I.R.I.S., a re.store assume-se como uma marca amiga do ambiente e das pessoas assente na economia circular: reciclar, reutilizar e reduzir.

Citação

Nasceu da vontade de valorizar e elevar a auto-estima dos utentes do Instituto de Reabilitação e Integração Social (I.R.I.S.), em Nogueira, servindo também de fonte de receita para a instituição.

A história foi contada ontem pelo vereador da câmara municipal de Braga, Altino Bessa, que explicou como surgiu esta ideia de colocar os utentes da I.R.I.S, a fazer sacos, a partir de desperdícios têxteis, para uma nova marca denominada ‘re.store’.

“Durante uma visita à I.R.I.S, vi que a instituição produzia sacos através dos panos de guarda-chuvas inutilizados. Como durante a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, uma das acções do município é dar sacos reutilizáveis aos comerciantes, colocou-se a hipótese de esses sacos serem produzidos pela I.R.I.S. No entanto, havia a necessidade de encontrar material suficiente e contactei a Sílvia Correia na esperança que indicasse uma fábrica que fornecesse restos de material. A partir daí, as ideias começaram a fervilhar e o projecto a fluir”, partilhou Altino Bessa, na conferência de imprensa de apresentação do projecto re.store.

O primeiro produto que sairá das mãos dos utentes da I.R.I.S. será um saco de compras, mas é objectivo da marca alargar a produção e inclusão no projecto a mais Instituições Particular de Solidariedade Social (IPSS).

“O saco de tecido terá uma etiqueta feita de poliéster reciclado, bem como uma outra feita a partir de desperdícios de algodão à qual são acrescentadas sementes e tem a particularidade de poder ser plantada num vaso que, passados 20 dias, nascerá a planta que corresponde à semente ali colocada”, explicou Sílvia Correia, mentora do projecto.

Os sacos estarão à venda, entre outros locais, em algumas farmácias que já adquiriram o conceito da marca, contribuindo, deste modo, “para um movimento de consciencialização colectiva para com a responsabilidade ambiental e social”.

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