ICNF declara oliveira do claustro como Árvore de Interesse Público
2010-07-24 às 06h00
Chegou ontem ao fim o programa “Verão no Campus”. Com actividades científicas e lúdicas, a Universidade do Minho tentou cativar jovens para os seus cursos.
Ontem foi o último dia da terceira edição do “Verão no Campus”, que decorreu entre 12 e 23 de Julho na Universidade do Minho, em Braga e Guimarães.
A tarde foi marcada por aulas de taekwondo, jogos de voleibol e, entre o vídeo e o bolo de despedida, muita animação.
Apesar do entusiasmo, a nostalgia dos últimos momentos começou a fazer-se sentir logo de manhã, entre abraços de despedidas. “Para o ano volto!”.
Esta foi uma das expressões que mais ia sendo replicado pela maioria dos participantes. Para os que ingressam este ano no Ensino Superior, o “Verão no Campus” significa o encerramento de um ciclo e um “estágio” para o mundo universitário que em Setembro os espera.
Este programa da Universidade do Minho é uma experiência que marca os mais novos, promovendo a criação de laços de amizade para além destes dias de Julho.
Trocaram-se contactos telefónicos e e-mails e projectaram-se futuros encontros em grupo para continuar a partilha de momentos e boas histórias. Uma prova da dinâmica que se criou são os testemunhos que os alunos e monitores foram deixando, ao longo destas duas semanas, no ‘Correio do Minho’ e que se repetem neste último dia.
Primeiro passo para ser médico
Se a Universidade do Minho (U.M.) pretendeu, com o “Verão no Campus”, proporcionar a quase 300 jovens e crianças uma vivência do mundo académico e das várias áreas de formação, as Ciências da Saúde não podiam ficar de fora.
A actividade que, durante toda a semana, aconteceu na Escola de Ciências da Saúde da U.M. denomina-se “Os modelos experimentais na investigação das ciências da saúde” e, a avaliar pelos testemunhos dos participantes e organização, foi uma experiência importante para todos e muito enriquecedora.
O programa permitiu aos alunos conhecer a dinâmica dos profissionais de saúde e fazer diversas experiências em laboratório, sendo essas experiências sempre acompanhadas pelo suporte teórico que cria as bases para a aprendizagem.
Na opinião dos participantes, unânime, a actividade contribuiu, não só para contactarem e conhecerem professores, alunos e investigadores da Escola de Ciências da Saúde, mas também para o aumento do leque de conhecimentos científicos.
Paula, uma estudante de Braga, afirmou que esta semana despertou a vontade de entrar num curso superior ligado à Medicina, porque achou esta experiência única e completa e porque acredita que a mesma lhe deu “armas “ para vingar no futuro.
Este curso envolveu ciência com situações do dia-a-dia com boa disposição.
O desenvolvimento das células em contacto com a radiação ultravioleta, o estudo das fases embrionárias e a observação de genes mutados de uma célula tumoral, foram alguns dos conceitos abordados e devidamente demonstrados através da prática laboratorial. Os jovens puderam tirar dúvidas sobre o ensino de Medicina na U.M., que tem um modelo inovador, e ainda passar pela sala de ensaios clínicos, onde os estudantes aprendem a lidar com os doentes, como se estivessem no mundo real.
Compreender o comportamento humano
A “ExperimentaçaUM em Psicologia” foi uma das novas actividades da 3ª edição do “Verão no Campus”, que ontem terminou. Organizada pela Escola de Psicologia, esta iniciativa teve quinze vagas, todas elas preenchidas por alunos do ensino secundário da área de Ciências e Tecnologias.
Ao contrário do que acontece ainda em muitas universidades portuguesas, o ingresso no curso de Psicologia na U.M. faz-se por via desta área científica e exige a realização das provas de ingresso de Matemática e de Biologia e Geologia.
Durante cinco dias, os investigadores da U.M. tiveram oportunidade de mostrar aos mais jovens as várias aplicações desta área de formação, explorando diversas vertentes do comportamento humano e acedendo a alguns dos laboratórios de investigação do Departamento de Psicologia da Universidade, em Gualtar, Braga.
No espaço de Neuropsicofisiologia, por exemplo, os participantes nesta actividade compreenderam que é possível controlar as nossas emoções e que é por essa razão que instrumentos como o polígrafo não são fiáveis na detecção de mentiras.
Além disso, também foi apresentado o modo de funcionamento de um electroencefalograma (EEG) e de um electrocardiograma (ECG).
“Aprendemos a importância do cérebro na nossa vida, assim como a implicação que uma lesão nesse local pode provocar” disse Mayuri, uma das participantes.
Outro ponto que foi abordado, recorrendo a estudos e à análise de dados sobre a temática, foi a aprendizagem de novas línguas e o modo como a informação é armazenada.
Consoante a idade, o dialecto é aprendido de forma diferente. “Aprendemos modos de melhorar a consolidação de línguas estrangeiras e de desbloquear palavras que estão na ponta da língua” afirmaram os “especialistas” precoces.
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