SC Braga: João Moutinho está de regresso aos trabalhos
2024-09-08 às 06h00
Com todo o rigor histórico, a Tradicional Espadelada do Linho voltou a ser recriada em Marrancos. O evento surge como um dos momentos mais emblemáticos da Rota das Colheitas.
A Tradicional Espadelada do Linho voltou a ser recriada ontem na freguesia de Marrancos, em Vila Verde. Mulheres e raparigas trajadas a rigor e distribuídas pelas várias actividades do ciclo do linho protagonizaram uma recriação fiel desta prática ancestral. A iniciativa encontra-se inserida na Rota das Colheitas, promovida pelo município vilaverdense, e a presidente Júlia Fernandes notou que a Espadelada do Linho afirma-se como “uma das mais emblemáticas” iniciativas que compõem este roteiro turístico-cultural.
Com mais de 50 eventos ligados à actividade agrícola e ao mundo rural, a Rota das Colheitas arrancou em Agosto e prolonga-se até finais de Novembro. Durante este quatro meses, o programa percorre as diferentes freguesias do concelho de Vila Verde, contando com envolvimento das comunidades locais. Nas palavras da presidente Júlia Fernandes, “a nossa Rota vai de vento em popa e esta é uma das iniciativas mais emblemáticas”, considerou a autarca, lembrando que o evento está ainda associado à celebração do 11.º Aniversário do Museu do Linho e do Mundo Rural.
A tradicional espadelada do linho vem recordar o processo artesanal de extracção e transformação das fibras da planta do linho, dando origem ao tecido.
“Esta é uma oportunidade única de vermos uma espadelada ao vivo e a cores, tal como se fazia antigamente, com as mulheres trajadas a rigor e com os cânticos tradicionais que se cantavam na época da colheita do linho”, referiu Júlia Fernandes.
No dia de ontem, houve ainda lugar para visitas guiadas ao Museu do Linho e do Mundo Rural e a animação esteve a cargo do Rancho Folclórico de Marrancos, que interpretou ‘Danças e Cantares da Nossa Região e Cantares Tradicionais do Ciclo do Linho’.
Durante o evento foi também comemorado o 11.º aniversário do Museu do Linho e do Mundo Rural e no final houve um convívio/merenda, com porco no espeto e caldo verde.
A presidente Júlia Fernandes destacou “o papel fundamental do senhor Abílio Ferreira, o qual cedeu todo o material exposto no Museu do Linho e que continua a ser o cicerone sempre que há aqui visitas. Ele conhece o ciclo do linho como ninguém”, sublinhou.
A presidente destacou ainda todo o rigor histórico que caracteriza este “momento único a nível nacional”. “Hoje estaremos perante uma encenação do ciclo do linho, a qual nos dará a conhecer todo o processo e instrumentos necessários para se conseguir chegar ao fio para fazer o tecido final que tinha diversas utilidades nos lares tradicionais. Trata-se de uma espadelada feita com todo o rigor histórico. Este é um dos poucos locais a nível nacional onde ainda podemos ver ao vivo todo este ciclo do linho. É um orgulho ter na nossa Rota uma iniciativa tão especial e única”, frisou Júlia Fernandes.
O evento resultou de uma co-organização entre e Associação Recreativa e Cultural de Marrancos, a União de Freguesias de Marrancos e Arcozelo e o Município de Vila Verde.
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